Quando chegaram à parte de baixo, a mesa estava sendo posta por Henrique. O ambiente estava na penumbra, mas a meia-luz não atrapalhava em nada a visualização dos objetos e do alimento colocado cuidadosamente na travessa. No entanto, era quase impossível, não notar as cicatrizes no rosto do homem que Helena só descobriu recentemente existir.
Ele realmente não conversava muito, parecia um lobo solitário. Se o encontrasse sozinha no meio da noite, Helena tremeria de medo — não pelas cicatrizes, mas pelo olhar escuro e por seu tamanho. Ele era intimidador para quem não o conhecesse. Ela não sabia quem seria sua futura esposa, mas provavelmente teria medo dele, pelo menos até conhecê-lo.
Sentou-se ao lado do marido. Cada um serviu seu prato, e a comida era realmente boa. Comeram em silêncio
