Capítulo 4

834 Words
Celso estava encantado por ela, não podia negar que em todos os seus anos de vida jamais havia sentido algo tão forte assim e ainda mais a primeira vista. "Ela é tão linda...apesar de tão jovem cheia de personalidade, não é igual a nenhuma outra mulher que eu já tenha conhecido". Ele tinha que pensar no que faria com todas aquelas meninas, se Lúcia soubesse que ele e o amigo estavam rodeados de belas mulheres ela iria surtar e com toda a razão. Celso - Tenho que desfazer esse harém, mas com jeito para não perder a única odalisca que me tira o controle...ah Nathalie! Como é bela e selvagem. Pensou também naquela situação, no por que delas estarem naquele lugar servindo como objetos de prazer para seu irmão, quando podiam estar estudando ou até mesmo ter se casado com alguém que lhes desse amor. Era óbvio o que o trabalho de empregada era apenas fachada para esconder o verdadeiro ofício de todas ali. Era noite e Dorothy arrumava a mesa da sala de jantar para os novos moradores, Nathalie já havia lavado a louça do almoço então estava com tempo livre e ficou deitada. E ficou a cargo de Carolina e Célia servir o jantar para os hóspedes...eles jantaram e foram se deitar, Celso lembrava dos momentos irreverentes com Nathalie era tão jovem tão decidida e aquilo era instigante. Celso pensou em perguntar por ela, por que não estava junto com as outras servindo aquele jantar. Não queria ser tão insistente e esse jeito poderia deixar a moça de alguma forma mais arredia em relação a ele. Amanheceu e Nathalie foi até a parte de fora alimentar as galinhas, ela amava cuidar dos animais era uma das poucas coisas que lhe dava alegria naquele lugar. Desde que havia sido obrigada a viver ali e sob a vigilância dos peões para que não tentasse fugir, a amizade de Carolina e também deu-lhe forças para seguir em frente. Jogou o milho...conversou com as "amigas" todas tinham nome assim como as vacas, os cavalos e ela falava sobre tudo com os bichos como se eles de fato entendessem. Celso ouviu da sua cama aquela conversaria e foi até a janela verificar...viu a moça batendo um bom papo com as "penosas"...ele sorriu daquela cena e foi bem silenciosamente até o galinheiro ficou ali parado assistindo todo aquele espetáculo. Nathalie - Pois é como eu disse Mimosa...você precisava ver como o novo dono da fazenda é...ele sorriu de mim só porque eu quase mostrei demais na hora de servir o café, parece que nunca viu "t**a" na vida...deu-me vontade de voar na cara dele e daquele outro almofadinha da cidade, dois mocorongos! Nathalie estava com a mimosa no colo alisando a cabeça da sua mascote preferida. Ele se segurava para não gargalhar, até que não resistiu. Celso - Mimosa não é nome de vaca? Nathalie levou um baita susto e jogou a pobre galinha para cima, Celso se segurava nas tábuas do galinheiro ia cair de tanto rir do susto dela. Nathalie - Pois é o nome da minha galinha e o que tem de m*l nisso? Ele controlou o riso por um instante... Celso - Nada morena, você dá o nome que quiser eu só achei curioso. Celso queria irritá-la ainda mais. Nathalie - Não vou ficar aqui discutindo com o senhor. Ela foi em direção a saída e ele travou-lhe a passagem com o próprio corpo. Nathalie - Anda, chispa da minha frente.... Celso - Você é muito nervosinha garota, peça com mais carinho. Nathalie - Carinho o escambau, sai da minha frente ou te atropelo!!!! E antes que venha se gabar, saiba que para mim não importa que seja o patrão ou a chapeuzinho vermelho! Ele sorriu de novo, ela era muito audaciosa e ele adorava deixar ela com raiva. Celso - Fraquinha desse jeito, acha que pode com um homem como eu? Ela agarrou Celso pelo colarinho, mas ele não saiu do lugar obviamente muito mais forte que ela, ficaram quase de corpo colado ela suspirava de raiva, estava vermelha de ódio dele. Ele agarrou-a pela cintura... Nathalie - Me solta seu xucro...cavalo...jumento...mula! Ela gritava tentando sair do abraço dele que apertava e cheirava com vontade a sua pele. Celso - Já acabou? Nathalie - Não espera aí...bode!!!! Agora acabei! Ele largou-lhe um beijão daqueles de deixar sem fôlego, meteu a língua sem dó e ela adorou se deixou beijar por ele. Ele simplesmente a solta dando um último selinho e uma leve mordida no seu lábio inferior, lhe olhando nos olhos e sai sorrindo satisfeito e assoviando. Nathalie fica no galinheiro sapateando de raiva de si mesma por ter deixado ele a beijar assim, que espécie de pantera ela era se deixando domar por esse homem que m*l conheceu? "O que diabos foi isso? Esse folgado acha que pode sair me beijando desse jeito, na próxima vez ele me paga! Aliás, nada de próxima vez...o que estou a pensar?" Nathalie - Atrevido! Maluco!
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