PH Narrando
Cheguei no beco ainda ajeitando o cordão no pescoço quando vi o SD vindo naquela marra dele, só que sorrindo, aquele sorriso de quem já chega aprontando. O moleque abriu os braços como se eu fosse uma visão.
— Tava com saudade disso tudo, mano — ele falou, batendo a mão no meu ombro.
Eu ri de leve, porque o SD sempre chega assim, dando moral pra quebrada como se tivesse passado anos longe. Dei uma encarada nele e soltei:
— E a branquinha, hein? Qual foi dela?
Ele arqueou a sobrancelha na hora, daquele jeito dele de quem não quer entregar muito.
— Tá na casa dela, pô.
Inclinei a cabeça, analisando a cara dele. SD quando mente dá uma piscadinha mais lenta, mas dessa vez ele tava sério. Resolvi cutucar.
— E ela deu pra outro? Fala aí, sem neurose.
Ele negou com a cabeça
