- Always and Forever
Katherine Mikaelson
—Se ele não vai ajudar eu posso, adoro uma confusão. – Uma garota morena, de cabelo cumprido e baixinha diz. Ela é uma das alunas novas. — Prazer, Gabriela Thiesa. Pode me chamar de Gabi.
— Ah, oi Gabi. – Kai se aproxima dela com um sorriso malicioso e morde o lábio.
— Eu disse que ela pode, pra você é Gabriela. – Ela diz e eu e os garotos rimos da cara de tacho do Kai.
— Bem Gabi, sou a Katherine, meus irmãos Théo, Stefan e Kai. – Apresento mesmo já imaginando que ela saiba quem somos. — Já decidiu pra que grupo vai entra?
— Caçadores, Matadores e presas. Não faço a mínima ideia, ainda não entendi como isso funciona. – Ela diz.
— Os grupos servem pra jogos, enigmas é tudo baseado em cooperação em grupo. Eu sou a capta dos Slayers, nós somos competitivos e sempre ganhamos. – Explico. — O Stefan é o capitão dos Fangs, eles são mais paz e amor, ou seja os nerds. São espertos e sempre evitam fazer coisas erradas pra vencer. Por isso na maioria das vezes perdem.
— Ei. – Stefan me dá um cutucão e eu riu.
— E Temos os Hunters, Grupo liderado pela Allison Blake, eles são bons, mas nós somos melhores. – Digo.
— Bons? nós somos incríveis. – Kai disse e eu revirei os olhos negando. — Acredite docinho, vai querer fazer parte dos Hunters, os Slayers não estão com nada. Nós os caçamos, e acabamos com eles.
— E você é de que grupo? – Ela pergunta para o Théo que estava encostado na parede.
— Slayers óbvio, eu e minha irmã jogamos pra ganhar. – Ele responde.
— Isso é tipo As casas de Hogwarts?
— Quase isso. – Respondo. — Você disse que gostava de confusão, tá preparada pra entrar em um jogo dos Quadrigêmeos Mikaelson?
(...)
— Confia nela? – Théo pergunta deitado no sofá da nossa casa.
— Maninho, eu não confio nem na minha sombra. – Respondo o Óbvio. — Mas gostei dela. Então já vale alguma coisa.
— Será que ela namora? – Kai Pergunta.
— Desde quando isso muda alguma coisa pra você Kai? – Pergunta Théo. — Tu vai se jogar pra cima da guria né? não pode ver carne nova que já quer comer.
— Não compare garotas com comida! – Digo e começo a retirar o ar do pulmão do Théo fazendo ele sufocar.
Eles tentaram me parar mas eu não escutava, e comecei a erguer ele no ar esperando aos poucos o seu oxigênio acabar.
— Ei, Kat. Ouve a minha voz, calma. – Stefan diz mas entra por um ouvido e sai pelo outro. Ele coloca a mão no meu ombro e me abraça, fazendo eu me sentir calma e soltar o Théo. — Shiw, vai ficar tudo bem.
— Eu fiz de novo não foi? – Pergunto e ele assenti fazendo uma lágrima escorrer. — Desculpa Théo.
— Ei, tá tudo bem. – Théo diz. — Eu tô bem.
— Não, não tá. – Respondo. — Eu poderia ter te matado se o Stefan não tivesse aqui, o que vai acontecer quando ele não estiver? E se eu machucar alguém que eu amo?
— Kat, eu sempre vou estar aqui com você. – Stefan diz. — Always and Forever.
— Always and Forever. – Os outros Garotos responde juntos.
— Eu Serei a destruição de vocês. – Digo.
— E nós seremos sua salvação. – Eles respondem e uma lágrima cai. Todos eles se juntam e me abraçam.
Tá acho que agora é a hora de explicar os "Surtos". Sou como uma bomba relógio, se armada no horário correto, posso explodir por coisas boas. Mas se armada no momento errado, posso destruir tudo que toco.
Poucas palavras podem fazer o meu humor mudar, e isso acontece desde bebê. Eu não consigo me controlar muito bem sozinha. Por esse motivo existe a Salvatore Scholl em New Orleans, porque quando eu era bebê, queimei a de Mistic Falls inteira, então enquando eles reconstruíam, minha irmã teve a ideia de trazer uma pra cá, assim eu ficaria mais perto da família.
E ela como diretora, pode acobertar algumas coisas que eu faço. Mas tenho aulas de controle com a Lizzie Saltzman 1 vez por semana.
Ela é estilista de moda, mas vem pra New Orleans pra me ajudar, porque ela já passou por coisas parecidas. Eu me sinto bem com ela, porque ela realmente entende como é querer surtar e gritar tão alto ao ponto de todo o mundo queimar.
— Chega de melodrama. – Digo empurrando os gêmeos. — Temos que achar um jeito de fugir e ir pra escola, compraram as Ratoeiras?
— O Théo Ficou encarregado disso. –Kai disse.
— Não i****a foi você. – Théo disse.
— Não Foi Você! – Eles continuam a discutir e Stefan ergue uma sacola de Ratoeiras e me mostra.
— Achei que não iria participar. – Digo com um sorriso.
— Não existe pegadinha dos Quadrigêmeos Mikaelson, sei um dos Quadrigêmeos. – Ele diz e sorrio saindo de lá deixando os garotos discutirem.
(...)
Já tinha dado 3 da manhã, e eu levantei em silêncio para me encontrar com os gêmeos. Passei pelo corredor e ouvi uma conversa que não devia.
— Eles tem que saber Mandy. – Ouço a voz de tia Larissa. — Não pode esconder isso deles por muito tempo.
— Eu sei, eu sei. – Disse minha mãe. — Mas se eu contar já sei a reação deles. Stefan vai me apoiar, Théo vai ficar chateado, Kai nem vai prestar atenção porque vai tá pensando na janta, e a Kat... A Kat vai surtar.
— Mas que Audácia! – Sussuro pra mim mesma.
Jessi: Mentindo ela não tá.
— Cala boca Jéssica! – Sussuro pra minha demonia que revira os olhos.
— Pensa bem amiga. – Tia Lari diz. — Melhor eles saber agora, do que depois. E logo logo vai tá bem perceptível isso aí.
Ela diz e sai da sala fazendo eu correr e me esconder, ela anda atrás de mim. Mas parece não me ve e decide voltar.
Solto um suspiro aliviado e dou um pulo quando ela me dá um susto por trás de mim.
— Tia Lari, que saudades. Como tá o México? – Pergunto tentando mudar de assunto e ela n**a rindo.
— Vai aprontar não vai? – Ela Pergunta e eu sorrio assentindo. — Vai pelos fundos, seu pai tá vendo Tv na sala.
— Valeu tia Lari. – Dou um beijo na cabeça dela e saio correndo.
Corro pelos fundos e saio encontrando os gêmeos no carro, Théo estava no volante e os garotos atrás. Me sentei no banco do passageiro, fechei a porta e coloquei o sinto.
— Demorou ein. – Théo diz.
— Tive probleminhas, mas já resolvi. – Digo e ele assenti pisando fundo no carro.
(...)
Chegando na escola encontramos a Gabi encostada no seu carro vermelho mascando um chiclete.
— Trouxe? – Pergunto e ela assenti rindo e abre o porta malas mostrando vários baldes cheio de sangue. — Tenho a impressão de que isso não saiu do hospital. Onde conseguiu?
— Um mágico nunca revela os seus segredos. – Ela diz com um sorriso.
— Você é um mistério docinho. – Kai disse.
— As melhores pessoas são. –Ela diz e sai andando na nossa frente e eu vou atrás dela, deixando os garotos levarem os baldes.
Entramos na escola, e cada um foi por um canto arrumando as coisas.
— Então Gabi, estudava em que escola antes? – Pergunta enquanto arrumavamos os armários e os garotos colocavam as ratoeiras.
— Eternal Witches. – Ela responde. — Eu era uma Siphoner, mas o i****a do meu ex me transformou em vampira, me fazendo assim uma herege. Fui expulsa da escola e minha família ficou sabendo dessa escola em New Orleans.
— Hum. – Resmungo. — Não vai mesmo contar onde conseguiu o sangue?
— Eu te mostro, mais amanhã Ok. – Ela diz e eu assinto.
— Mas o que está acontecendo aqui?