Capítulo 2

688 Words
TH:? Era sábado de manhã,eu acordo e vejo a vista maravilhosa que meu morro oferece,o céu estava azulzinho,as nuvens brancas como algodão casavam muito bem com o céu azul e meu morro casava muito bem com a vista da praia,com o mar que da pra vê no túnel da Zuzu Angel,parecia realmente outro mundo e eu me orgulhava de ser o dono da maior parte que tinha aqui por essas bandas,tudo era perfeito. Depois de da uma boa olhada no meu morro volto para o quarto e lá tem duas pu*** deitadas na minha cama,abro a cortina do meu quarto e depois a janela,a luz entra com toda força direto no rosto delas. -Levanta po***!!-grito e as sacudo para acordarem-,vão embora agora!!-elas estão com cara de sono e eu as puxo e as empurro para fora da minha casa. -Calma T.H. nós ja vamos,pra que isso tudo?. -Cês tem que trabalhar e eu também,já é tarde. Elas saem pisando duro e vão embora,nem ligavam se estavam sem roupa,pois o trabalho delas era assim mesmo. Tomo meu café e depois um banho demorado e quando vejo já é 10:30,desço o morro(e eu moro no ponto mais alto do morro) e tenho que ir a boca,deço durante quase 30 minutos,quando chego lá está uns meninos em uma banca vendendo,e do lado estava o meu melhor amigo desde criança,o Breno(seu vulgo era B.N.) ele era meu braço direito e o meu esquerdo era o Anthony(seu apelido na boca bichin(nho)). -Fala aí mano-aperto a mão do Breno e ele faz o mesmo. -Fala irmão. -Fala aí bichin!-apertamos as mãos. -Fala chefe. -Como está o movimento?. -Tem diminuído,os alemão¹ estão pegando os menorzinho que vende e tomando tudo que é nosso,dinheiro,drogas,armas etc. -Temos que dá um jeito nisso,depois quem saí no prejuízo é nós. -Quantos vem pra pegar as paradas. -Uns 3 caras de capuz e de armas. -Hum...vou da um jeito nisso...depois a gente resolve. -E o plantão ta entrando policía² aquí dentro,vasculha a favela e leva sempre alguma coisa,fora que cada vez que entra,vão subindo mais o morro. -Será que esse bando de filhos da p**** estão nos traindo?. -Não sei,mas vamos ficar de olho. -Se for eu vou matar esse bando de ótario cara,estou dando dinheiro a esses bostas pra vir me trair e acho que eles tem haver com os alemão,alguém está me prejudicando e querendo me dá mais prejuizo,mais eu acabo com quem vier bater de frente com o trem,vão ter que está dispostos e ter 3 c₩. Eles não sabem com quem estão mexendo e já vou dizer que é com a pessoa errada. Pego o dinheiro da venda(quando eu falar drogaria quer dizer a boca),o BN distribuí a grana dos menó e eu subo o morro um pouco e vou para a base(a nossa base era aonde ficava o resto dos armamentos e drogas,era blindado e tinha o nosso símbolo na frente feito por um grafiteiro do morro e o cara desenhava muito),vou para meu escritório na base e fico vendo uma forma de pegar os alemão,depois de uma cota ali,ja tinha pensado em tudo,depois ia explicar aos meus homens e pegar esses bando de merda. Obs:Me chamo Theodoro Oliveira,tenho 23 anos e sou o “dono” da Rocinha. ¹-Os "alemão" são sempre um grupo rival. Ninguém via eles tomando as coisas dos "menózim" porque,eles só tomavam dos garotos que ficavam ali bem perto da entrada e o "olheiro" sempre mudava de lugar,posição e área. ²-Policiais entram em comunidade sim!,mas nem sempre eles mechem com os meninos do crime,ou estão sempre a paisana. Normalmente fazem isso para pesquisar o local,saber as entradas e saídas,os pontos de fugas,marcar os rosto dos meninos que vendem,para quando houver uma operação,os tiros irem certeiros.
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