Nikkolai se virou para mim no momento em que o cão celestial naquele frágil corpo humano deteve seus passos há poucos metros de distância. Meu arcanjo fez o sinal da santa Cruz em minha testa e meu corpo inteiro tremeu, como se recusando o gesto, embora fosse magia pura que estivesse entrando mim. O poder de Nikkolai me envolveu, como uma segunda pele de tom azulado. Quando Nikkolai afastou a mão, o anel em seu dedo reluzia com o brilho violeta de nossas magias unidas. — Leve suas amigas — pediu ele, dando um passo para trás. — Eu cuido disso. Ele não esperou por uma resposta. Nikkolai se virou para o cão celestial, recebendo um sorriso desdenhoso e muito c***l. Nas histórias que eu me lembrava daquela vida dentro de um convento, todos os anjos eram bons e misericordiosos. Deus não punia

