Capítulo 2

1515 Words
Daniel narrando: Estava na empresa totalmente atolado de trabalho. Meus amigos me perturbavam para sair, relaxar e curtir um pouco. Já tem um tempo que não faço isso. Vivo emendando viagens de negócios uma após a outra. Christiano meu irmão estava sempre indo no mesmo local e não é a primeira vez que insiste para que eu o acompanhe. (...) — Daniel, você precisa conhecer aquele Cabaré. Você vai gostar do que tem lá. — Chris, eu lá sou de ir a bordel? Esquece meu irmão. — respondo ajeitando o terno. — Mas lá não é um bordel qualquer. Tem muito luxo e as garotas são as melhores. — dizia ele com o olhar malicioso. — Olha, eu entendo sua euforia com mulheres. Eu também me considero um dom Juan. Mas garotas de programa? Não tem nada melhor? — ergo as sobrancelhas — Não precisa fazer nada com elas se não quiser. Mas você pode vê-las dançando, e eu posso garantir que elas são diferentes. — ele me cutuca. — Eu vou pensar, ainda tenho alguns contratos para assinar. Depois vemos isso tá? — Tudo bem então! Te espero — ele se afasta e se retira. Eu realmente não estava interessado em ir a um lugar como aquele, mas ele não é o primeiro a me contar do lugar. Antony presidente da empresa também vive de rolo com as jovens de lá. Eu acho isso nojento, são mulheres sujas e fáceis. Mesmo que eu adore uma diversão, não consigo me ver com uma mulher de um local daquele. Mas já que preciso relaxar eu vou nem que seja pra beber um pouco e ver uma gostosa dançar. No fim do dia já estava cansado. A fome bateu e do trabalho fomos a um restaurante. Estávamos eu, Christiano e Antony. Jantamos e de lá acabei concordando em conhecer o tal cabaré. No restaurante eu tomei alguns drinks que já me relaxaram um pouco. Fui dirigindo com cuidado e assim que estacionei próximo da entrada do cabaré, notei que já haviam muitos carros, era por volta das 22:30 estava um pouco ansioso pra entrar. — Será que ela vai dançar hoje? — Antony pergunta a Christiano. — Ela quem? — fico curioso, pelo que me parecia eles já conheciam bem as moças. — A Maria dos Prazeres. — Maria dos Prazeres? — solto uma risada fraca — que nome... — É um pseudônimo, que ela tem, graças a fama de sensual e gostosa. Ela é a melhor. — Christiano comenta — Só quero ver então. — digo assim que entramos. O local era bem escuro, luzes na cor vermelha, sofás, mesas e bancos. Haviam muitos homens e mulheres também, pelo jeito o local era sucesso. Naquele momento uma jovem dançava quase nua no palco. Me parecia ser bem nova, e fiquei espantando, que apesar do belo corpo ela esteja tão exposta assim. Pegamos uma mesa um pouco mais perto e logo em seguida uma garçonete bem atrevida se aproximou. — Os gatinhos desejam alguma coisa? — ela diz sentando no colo do meu irmão e alisando minha coxa. — O de sempre meu amor. — Antony disse me deixando boquiaberto com a i********e. — Eu também. — Christiano responde. — E você bebê? Já te disseram que tem cara de bebê? — ela me pergunta sorrindo. — Algumas vezes... eu quero o mesmo que eles... seja lá o que for. — Hmmm... muito bem. Eu já volto. — ela se levanta e sai. — Vocês não prestam mesmo. — eu digo depois de ver a forma como se envolviam com as moças. — E você é santo? Então o que faz em um bordel? — Antony retruca — não, eu não sou santo. — digo indignado. — Que seja... jaja começa a dançar a minha morena... — Christiano diz sorrindo. — sua morena? — pergunto rindo. — Ele tá gamado na tal Perronita, uma morena que dança aqui. — Antony diz. — Perronita? Que coisa... — solto uma gargalhada. — Olha lá.. agora é a Any Magic, essa garota fode com meu piscologico... — Antony relaxa na cadeira todo bobo pela moça que entrou. Realmente Any Magic é muito bonita. Pelo que entendi a noite era temática, até as garçonetes estavam vestidas a caráter inspiradas nos anos 80. Claro que com roupas bem sexys e sensuais. A loira dançava e muito bem, todos vibravam com a apresentação dela, que logo em seguida finalizou com a entrada da tal Perronita, a morena que Christiano adora. — Uhullll gostosaaaaa!! — Christiano já estava alterado e babando pela moça, que também era impecável. Eles estavam certos, as moças são diferentes. — Elas fazem programa? — pergunto a Antony. — Tá interessado é? — ele ri — sim, algumas fazem. — Não, eu não estou interessado. São gostosas mas eu não saio com prostitutas. — dou de ombros. — Sei... — ele ri. Alguns momentos depois eu também já estava um pouco alterado, a bebida desceu bem e já estava fazendo efeito. Perronita saiu do palco e foi anunciado de forma mais especial a entrada da próxima, que pelo que eu entendi era a moça de quem os dois falavam quando chegamos. — É ela... — Christiano cutuca Antony todo empolgado. — Olha lá... nossa... que delícia... — corri os olhos para encarar a moça que surgia. Fiquei paralisado admirando a beleza da jovem que surgia naquele palco. Seu rosto era desenhado, uma boca carnuda e delicada. Os olhos eram marcantes e amendoados. A pele branca se destacava na fantasia mais sexy que já vi. O corpo era de dar inveja em qualquer mulher e os movimentos que ela fazia eram o suficientes para já me deixar e******o. A jovem m*l começou se apresentar e eu fiquei duro, não consegui controlar a emoção que sentia ao olhar pra ela. A moça dançava encarando a plateia e os pobre homens que depositavam dinheiro na ponta do palco. Um movimento maior e seu olhar cruzou ao meu, eu podia jurar que era pra mim que ela olhava com tanto fogo. Ao perceber que eu correspondi ela desviou sorrindo com malícia, permaneceu dançando e logo desceu do palco. — ela te vindo... meu pai... — Christiano se arruma na cadeira. A Maria dos Prazeres se aproximava da nossa mesa, todos ficaram em pé quando ela se aproximou. A galera ia a loucura com a presença dela ali em baixo. Ver uma mulher tão boa assim de perto não era comum. Ela se aproximou de mim com olhar ardente e começou a se esfregar. Meu Deus, eu não consigo me controlar. Meu p*u já estava quase pulando pra fora da calça, como pode tão gostosa? A dança que ela fazia, mexendo seu quadril estava me deixando maluco. Quando pensei em agarra-la pela cintura, ela se afastou sorrindo e voltou para o palco. — Porque ela fez isso? — pergunto quando ela se afasta — Porque gostou de você pelo jeito, dificilmente ela desce do palco. E muito menos se esfrega na gente. — Christiano diz — Ah... qual é... ela deve dormir com todo mundo. — dou de ombros ainda encarando a apresentação dela. — A Maria dos Prazeres? — Antony pergunta — essa aí nunca dormiu com ninguém, ela não faz programa. — Não? — pergunto meio decepcionado. — Não. — Christiano ri. — essa daí é difícil. — Eu duvido. Se oferecer uma bolada ela pega, toda mulher gosta de dinheiro. — Hmmm... não sei não. — Antony ri. — Eu.. eu vou no banheiro. — Vai lá.. — eles riem. Aproveitei que ela já estava saindo do palco e me aproximei de um dos responsáveis pelo local. — Com licença. — digo ao rapaz meio afeminado que estava no fim do palco. — Pois não? — Aquela moça... que saiu do palco agora... a Maria.... — Maria dos Prazeres... — ele completa — que tem ela? — sim... Ela, faz programas? — Não meu amor, ela não faz. Mas tenho outras pra você se quiser. — Ah... não eu só estava perguntando atoa.. — fico meio envergonhado. — Só perguntando? — ele ri de forma irônica — se quer mesmo saber ela não faz, mas se tentar uma bolada quem sabe. — É mesmo? Eu gostei dela... quero ela... — respondo envergonhado. — Todo mundo gosta meu anjo... eu vou avisar a Margot, se ela topar eu te falo.. — Tá... e.. diz a ela que são 50 mil. — 50 mil?? Meu amor se ela não topar eu topo!!! — ele diz eufórico. Aquele dinheiro pra mim era até pouco, mas estava disposto a pagar por ela. Esperei ali no canto por uns 10 minutos e nada... os rapazes estavam se enroscando nas garçonetes e nem deram falta de mim. — Voltei... — o rapaz diz. — E então? Ela aceitou? — Não... sinto muito gatinho.. mas se quiser tenho essas. — ele mostra algumas fotos. — Não... eu não quero não, obrigado, com licença. — saio dali meio frustrado mas tudo bem. — Mas... — deixo o rapaz sem entender.
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