Terror Narrando Mano, eu entrei no meu quarto com o paü quase rasgando a bermuda, cê é louco. A cena da Sofia na minha cabeça, aquele sorrisinho dela, a boca carnuda, o cheiro dela, püta que pariu. A mina é ainda mais gostosa do que parece, na moral. E o jeito que ela me olhou? Fiquei até meio desnorteado. — Carälho, que mulher, mano — falei alto, já trancando a porta do quarto. Encostei na parede, respirei fundo, mas o sangue não descia, parecia que meu corpo todo tava em chamas. Aquele primeiro beijo me deixou como? Maluco. Aquele jeitinho tímido, meio sem saber o que fazer. Não é muito de beijar, dá pra ver. Mas foi isso que me deixou ainda mais na pilha. Porque não tem nada mais excitante do que mina com cara de santinha, jeito de quem não manja, mas que no fundo tem fogo escondi

