Terror Narrando Levei a Sofia pro galpão, na moral. Lugar nosso, reservado. Os moleques já tinham dado aquele talento no tatame, tudo limpinho, certinho, do jeito que eu curto. Assim que botei o pé lá dentro com ela, já falei pros cria: — Vaza, rapaziada. Hoje é só eu e ela. Eles entenderam o recado na hora e sumiram. Não quero nenhum urubu de olho na minha mulher. Fechei o portão, tranquei, e fui andando com ela até o meio do tatame. A vibe ali dentro muda, tá ligado? É silêncio, é foco, é respeito. Olhei pra ela, aquele olhar marrento misturado com vontade de aprender. Dei um selinho de leve nela, só pra quebrar o gelo e sentir aquele gosto bom que só a boca dela tem. Aí já mudei o tom: — Vambora, bebê. Hoje cê vai aprender a se defender de verdade. Ela tirou o casaco, ajeitou o c

