62 - Terror

1341 Words

Terror Narrando Sentei na frente dela, tranquilo. Cruzei os braços, encostei na cadeira e fiquei só observando. A Elís tava com o rosto suado, descabelada, e o olhar cheio de medo. Do jeito que eu queria ver. — Na moral, achei que tu fosse mais burra. Mas tô vendo que tu só é cara de paü mesmo. — falei, encarando ela de cima a baixo. — Assinou várias notas promissórias do comando como se fosse conta de bar. Tu achou que ia passar batido? Ela deu uma respirada funda e respondeu com aquele tom arrogante que sempre teve. — Eu nunca fui burra, Terror. Eu sabia que seu pai não ia me cobrar, ele era um homem de bom coração. Ele me amava. Fechei a cara, senti o sangue ferver, mas respirei fundo. Não era hora de perder a linha. Soltei uma risada seca e fria, aquelas que vêm do fundo da al

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