Continuação... Terror Narrando Ela ainda tava de joelhos, parecendo um trapo humano. As mãos algemadas tremiam, o rosto molhado de lágrima, a voz embargada de tanto chorar. Mas mesmo assim, ainda teve fôlego pra mais um pedido. — Por favor, deixa eu ver a Sofia só pra dizer uma coisa. Eu preciso contar pra ela quem é o pai dela, ela tem o direito de saber. Revirei os olhos, impaciente. Já tava de saco cheio dessas tentativas de comover. Cruzei os braços e encostei na parede de novo, com o olhar duro. — Quer contar quem é o pai dela? Beleza. Conta pra mim. Eu passo o recado, se for tão importante assim. Mas ver ela? Esquece. Ela me encarou com um desespero que eu nunca vi antes. Parecia que o mundo ia cair na cabeça dela ali, naquele segundo. Respirou fundo, engoliu o choro, e solt

