Terror Narrando Ver a Sofia chorando daquele jeito, sofrendo do jeitão que eu nunca tinha visto, me quebrou. Quebrou de verdade, mano. É föda demais. A gente voltou pro morro, eu queria só cuidar dela, só dela mesmo. O resto do mundo podia se ferrar. Ela foi direto pro quarto, cabisbaixa, os olhos inchados, o rosto todo vermelho, molhado de lágrima. Eu tirei as duas malas grandes do carro e levei pra lá, bati na porta, esperando ela abrir. Quando ela abriu, meu peito apertou, parecia que ia explodir. Fui nela e abracei, mesmo com o baque que eu tava sentindo, queria dar um conforto, sabe? Só que ela chorou e se afastou na mesma hora. — O que você tá fazendo? — ela perguntou, com a voz meio tremida, meio chorosa. Fiquei parado, meio sem entender a reação dela. Foi aí que puxei ela pela

