110 - Terror

1176 Words

Terror Narrando Eu tava em casa, largadão no sofá, deitado, só curtindo aquele chamego gostoso da minha gata. Sofia tava ali do meu lado, fazendo cafuné, me beijando de leve no pescoço, aquele carinho manhoso que só ela sabe fazer. Climinha bom, silêncio, paz. Eu tava até achando que o mundo tinha parado de girar. Aí o rádio apitou. – Fala. – atendi de má vontade, já püto com o barulho. Era um vapor da base avisando: – Chefe, o Neto apontou a arma pro Bradock. Pörra, nessa hora o sangue ferveu. Pulei do sofá igual um demönio. A veia do pescoço pulsando. O coração disparou. Senti aquele gosto amargo na boca, o tipo de raiva que não dá pra engolir. – EU MATO ESSE FILHO DA PÜTA! – gritei, já procurando a chave da moto. Mas antes de eu sair quebrando tudo, o moleque continuou: – Calm

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