Sofia Narrando Eu sempre achei que ia saber o momento certo. Dizem que a gente sente, que o corpo entende, que o coração avisa. Mas com o Iran, foi além disso. Não foi só o corpo, nem só o coração. Foi tudo ao mesmo tempo. Eu me entreguei pra ele porque não dava mais pra segurar. A gente se queria. E ele me olhava como se eu fosse a única mulher do mundo. O Iran, mesmo sendo o dono do morro, o cara que todo mundo teme, comigo ele é outro. Carinhoso, atencioso, paciente. Não tem pressa comigo, nunca teve. E foi isso que me ganhou. Ele sorriu e me deu um beijo na testa, depois na bochecha, até que nossos lábios se encontraram. Foi um beijo calmo, mas cheio de vontade. Senti as mãos dele descerem pras minhas costas, me puxando mais pra perto. Meu coração acelerou. A gente já tinha saíd

