Terror Narrando Quando eu vi o Braddock saindo desesperado com ela nos braços, meu sangue gelou. Montei na moto na hora e já dei a letra pro vapor que tava ali na esquina: — Prende essa püta aí e não solta até eu mandar. A Dani começou a gritar igual uma doida: — VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO. Olhei na cara dela e mandei na lata: — Pode espernear, berrar, fazer o escândalo que quiser, mas quando eu voltar, a gente vai resolver essa pörra. Nem esperei resposta. Olhei pro outro vapor, o mesmo que bateu na Sofia, e perguntei: — E tu, vai pra onde? Ele meio que gaguejou: — Tô indo pra quinze, chefia, pediram reforço lá. — Carälho, vai então. Depois a gente troca uma ideia. Acelerei. A moto cantou pneu no cimento. Fui direto pra casa, o coração a mil. Só pensava na cena da Sofia

