Sofia Narrando
Eu tava na sala esperando a Dona Ingrid. Tentando manter a cabeça no lugar, mas meu peito apertava, sabe? O coração batia forte, meio descompassado, não sei como vai ser a minha reação, quando entrar naquela casa e saber que a minha avó não vai tá lá.
De repente, o Terror chegou. E como sempre, já mostrou aquele sorrisão lindo dele, como se tudo fosse normal, como se nada tivesse acontecido.
– E aí, Sofia – ele falou, com aquele tom leve, como se estivesse me vendo pela primeira vez no dia.
Mas eu lembrei. Lembrei bem do que ele disse pra Joana. Aquilo me feriu mais do que ele imagina. Por isso, fiquei na minha. Não respondi. Só fiquei séria, olhando pra frente. Não era o momento. Eu queria silêncio. Queria distância.
Ainda bem que a Dona Ingrid apareceu logo. Ele sub
