Sofia Narrando Quando o Terror encostou a boca na minha, meu coração parou por um segundo. Eu não esperava, mas também não queria fugir. O beijo foi calmo, suave, como se ele tivesse medo de me machucar. E, sinceramente? Eu gostei. Gostei muito. Foi quando a gente parou, porque eu já tava sem ar, e ele ficou me olhando. Não desviava os olhos dos meus. O rosto dele tava colado no meu, e ele levantou a mão devagar, com cuidado, e encostou no meu rosto. Começou a fazer carinho, passando os dedos com delicadeza. E aí, o polegar dele passou pelos meus lábios, bem devagar, como se estivesse desenhando o caminho do beijo que a gente acabou de dar. Fechei os olhos. Senti o toque dele, e meu coração parecia que ia pular pela boca. Era como se tudo estivesse girando e, ao mesmo tempo, parado. Um

