Sofia Narrando Conversar com a dona Ingrid foi a única coisa que consegui fazer depois de uma manhã inteira com o coração apertado. Lívia saiu, ela vai fazer faculdade, então foi ver a questão da matrícula. Fiquei no quarto, a cabeça parecia que ia explodir, e a saudade da minha avó tava me consumindo por dentro. Desci e fui para a cozinha, Dona Ingrid estava lá, eu já tinha reparado que era o único lugar, além do quarto, que não tinha câmera. Nas duas salas, na escada no corredor, é cheio de câmeras. — Oi Sofia, Que carinha é essa? — Dona Ingrid, eu tô muito preocupada com a minha avó — falei com a voz embargada, mäl consegui segurar o choro. Ela não respondeu de cara. Só se aproximou e me abraçou. Aquele abraço de mãe, quente, sincero, que eu só recebia da minha avó. — Eu queria

