Terror Narrando Cheguei em casa com a mente fervendo. Subi direto pro quarto, nem olhei pra trás. Entrei no banheiro, tirei a roupa e liguei o chuveiro no quente. Fiquei um tempo ali, parado, deixando a água bater nas costas. Tentando esfriar a cabeça. Aquela cena da Sofia com a minha mãe grudada na mão não saía da minha mente. Marrenta do carälho, me olhou daquele jeito de quem não tem medo de pörra nenhuma. Até parece que é valente desse jeito, lembro bem a primeira vez que ela me viu. Quase se mijou toda. Saí do banho, sequei o corpo, passei um desodorante brabo e botei uma roupa daquelas. Camisa branca da Lacoste justinha no peitoral, bermuda da Oakley cinza mescla, chinelo Kenner no pé. Cordão grosso de ouro no pescoço brilhando que nem sol, pulseira no braço e o relógio de resp

