Terror Narrando
Cheguei cedo na boca, o sol nem tinha esquentado direito ainda. Fiz meu giro, troquei ideia com dois vapor, olhei o movimento, tudo certo, ou quase. Quando fui conferir os informes da madrugada, dei falta do malote do ponto do campo. Tava batendo errado. Faltava grana, faltava registro.
Franzi a testa na hora.
— Ô Juninho, vai lá no ponto do campo ver o que tá pegando. Vê se o Orelha tá lá e me traz notícia.
O moleque saiu voado só escutei o ronco da moto. Uns vinte minutos depois voltou com a cara de quem já sabia que ia dar r**m:
— Terror, o ponto tá vazio. O moleque não tá lá. E parece que não tinha ninguém desde ontem.
Mano, nessa hora meu sangue ferveu. Já senti o cheiro de traição. Não falei nada. Só montei na moto, dei partida e fui eu mesmo resolver.
Cheguei
