capítulo 9

1068 Words
Vagner chegou ao restaurante, sentou onde havia reservado, enquanto esperava por Sófia, seu celular toca, e em um impulso ele atende. —Senhor Amorim certo?— Questiona o homem do outro lado da linha. — É exactamente isso, Vagner Amorim, rm que posso ajudar?— Indagou Vagner como uma certa desconfiança pois não reconhecia a voz. — Estivemos juntos em Milão há 2 semanas,Aqui é Davis Miles, é sobre o projecto Da vinci, gostava que tomassemos um café, estou chegando a grandes lagos para executar, amanhã é possível?— sugeriu o homem. —Amanhã é um dia perfeito senhor Miles.— Respondeu Vagner ansioso. E nesse exacto momento, Sófia chega ao estabelecimento. —Certo, vou mandar um email com a localização, e alguns documentos para poder estar a par do assunto. —Perfeito, continuação de um dia senhor Miles.—Despediu Vagner com um sorriso vitorioso. levantou-se e deu um forte abraço a sua filha que acabara de chegar. —Ah meu amor, não sabe o quanto senti a sua falta.— Disse ele acariciando os cabelos cacheados castanho escuro da jovem. soltou-lhe do abraço, e eles sentaram de frente á frente. —Não está feliz em ver-me ? ainda não disse nada.— Comentou Vagner olhando para os olhos azuis de Sofia, que lhe lembrara Isabel, seu grande amor. — Não sei. estou insegura, veio para ficar na cidade ou está de passagem? —Indagou Sófia com receio da reacção de seu pai, por um momento vagner fechou o rosto, e depois voltou a ribalta. —Tens toda a razão. Peço lhe um grande favor dê-me um voto de confiança. Eu venho para ficar, quero recuperar o tempo, emendar todos os meus erros se me permitir.— Declarou Vagner com todo o seu coração. Sofia nada disse, pegou o copo que estava a sua frente e serviu água, deu um gole grande. era tão bom escutar que ele estava disposto a emendar o passado, mas a insegurança só podia desvanecer com acções. —Quando cheguei estava a sorrir ao célular.— Comentou Sófia mudando de assunto. —É verdade, é sobre um projecto milionário. Gostaria muito que conhecesses a minha galeria após ao almoço — contou lhe, e fez um sinal para o garçom. —Interessante, hoje não será possível, não posso ficar muito tempo fora de casa, estou de castigo.— Disse-lhe Sófia, e naquele momento o garçom veio e eles efectuaram os pedidos, o que deixou Vagner a conhecer os gostos de sua filha. — A propósito o que de facto te aconteceu? Como foi capaz de beber daquele jeito.— indagou Vagner preocupado. Sófia sentiu um arrepio percorrer sua medula espinhal, só de lembrar os últimos episódios, seu semblante mudou. —Sófia??— Vagner a chamou, ficara ainda mais preocupada pelo semblante dela, e ela reagiu. — Não digo isso para que se sinta m*l, mas a tua chegada inesperada é assustadora para mim e para meus irmãos, o clima lá em casa está tenso, não sei se estar aqui é realmente uma boa ideia. a verdade é que eu o quero tanto na minha vida.— Declarou Sófia, e as lágrimas começaram a cair em seus olhos, Vagner, passou a mão no rosto dela. —Eu te prometo que vou cuidar de vocês, e ganhar a vossa confiança. Te peço com todo o coração não faça mais algo do género, se te acontecer algo não vou suportar respirar.— disse vagner segurando as mãos de Sofia. Os pedidos chegaram, eles comeramna conversar, e cada vez que eles falavam soltavam-se ainda mais. Assim que terminaram Vagner fez a questão de levar a Sófia a casa. quando Chegou a casa o primeiro rosto que viu foi de preta com o semblante fechado. —Ma'am, me desculpe com o atraso, eu estive com o papá, e perdi a hora.— Justificou Sófia Receosa. — vá se preparar, porque nós vamos sair agora. — Disse Preta, e Sófia foi a correr arrumar-se. Preta espreitou a janela e Vagner ainda estava, então decidiu sair para cumprimenta-lo, estava convencida que ele queria lhe notasse. — Vejo que gostou de nosso jardim.— disse Preta sarcástica. — não sei se sabe mas, essa casa me pertence. —Declarou Vagner arqueando a sombra. — Claro, e não vives nela. quero só ver você revendir pela casa.— Desafiou Preta. —No momento certo, Eu vou conquistar a confiança dos meus filhos, e vou devolver-te para o buraco que jamais devias lá ter saído.— Respondeu Vagner com um sorriso malicioso. — Estou muito inspirada, a paciência é uma virtude, que poucos desfrutaram, e vai precisar de muito mais que paciência para me derrubar, pergunta á Clarência. —Afirmou Preta com um sorriso jubiloso. e nesse exacto momento, Sófia os flagra. —Pai? ainda cá estás?—Questiona admirada. —Eu precisava cumprimentar a Preta, tenho muito que aprender com ela. nos vemos minha menina.— Afirmou Vagner de forma sarcástica, e deu um beijo no rosto de Sófia. entretanto, Sofia e Preta entraram no carro, Preta dirigia atentamente a estrada. —Ma'am, nunca pensou em casar?— Indagou Sofia, ve-la falando com seu pai, fez lhe pensar nessa possibilidade. —Não. Eu sou casada com os negócios e estou muito melhor que muitas mulheres casadas.—Disse Preta convencida. Sófia simplesmente calou-se, alongar essa conversa podia causar irritação na Preta, ela pouco falava da sua vida amorosa. o compromisso não era sua meta de vida, tinha um homem que a satisfazia sexualmente e era suficiente para ela. Preta estacionou no hospital, e deixou Sófia assustada, não fazia ideia do que elas faziam naquele lugar. — Ma'am, quem está doente?— Indagou curiosa Sófia, assim que sairam do carro. — Vamos, deixa de perguntas logo saberás. — Respondeu Preta. Entraram pelo corredor longo, vinha uma placa que indicava enfermaria. e aproximaram a um quarto onde havia seguranças por fora, e então as deixaram passar. —Preta, bem vinda—Disse uma mulher, e deu-lhe um abraço. — Dinorat, ela é a Sófia, também estava naquela boate naquela noite.— Declarou preta. Sófia olhou minuciosamente e viu na cama um jovem deitado na cama, e pelas ligaduras tinha ferimentos graves, e respirava por meio de maquinas de oxigénio seu coração começou a ficar acelerado, e as imagens daquela noite começaram a ficar mais vivas, era ele, o jovem que fora agredido, pensou Sófia.....
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