capítulo 12

1500 Words
Respira fundo Malia, apenas respire e vá em frente. Tomo a coragem e saio do carro, seguindo Eduardo até a porta da grande mansão com Sofia no meu colo. Passamos o final de semana com minha família, foi divertido, Eduardo ficou amigo dos meus irmãos e hoje, domingo, saímos na parte da tarde para vir jantar com os pais dele. - Não fique nervosa, vem. – Ele diz pegando em minha mão e abrindo a porta da casa. Entramos na casa e tento não olhar muito para os lados, não quero me impressionar e acabar ficando com medo, ou ser al educada. Passamos por um corredor de entrada e saímos em uma sala com ambiente aberto. Vamos em direção a sala, mas caminhamos para a sala de jantar e de lá, passamos por uma larga porta onde Eduardo mete a cabeça dentro e sorri. - Oi mãe. – Ele fala e logo em seguida entra, me levando consigo. A cozinha é enorme, mas o que chama a minha atenção é a mulher na bancada. Ela parece extremamente jovem, mas o jeito com que ela se parece com Eduardo é impressionante. - Eduardo, até que enfim chegaram. – Ela diz vindo abraçar o filho e se vira para mim com um sorriso no rosto. – Boa noite querida, você é muito linda e sua filha é uma fofura. Como ela se chama? – ela pergunta acariciando a bochecha de Sofia. Eu sorrio de orgulho da beleza da minha pequena. - Boa noite, ela se chama Sofia. – Falo. Parece que ao ouvir seu nome, Sofia t**a a boca e dá uma gostosa risada. - Binco. – Ela diz apontando para os brincos da mãe de Eduardo que brilham em sua orelha. Sofia fala pouco, não é muito faladeira, apesar de já ter dois anos, ela fala muito pouco e ainda não sabe as palavras certas. Eu já disse sobre levava no fonodiologo, mas quando sugeri isso a louca da mãe de Henrique surtou e disse que era normal. - Que fofa meu deus. Gostou do meu brinco pequena? – a mãe dele pergunta e estende o braço me pedindo permissão para pega-la. - Ela parece ter um bom gosto, também gostou do meu relógio. – Eduardo diz e coloca a mão em minas costas, me guiando até a bancada onde sua mãe já estava com Sofia. - Muito prazer, me chamo Denise. me empolguei com a sua filha e acabei esquecendo de me apresentar. – Ela fala sorrindo. - Eu me chamo Malia, muito prazer. - Aí Malia, faz tempo que não temos crianças nessa casa. – Ela fala brincando com a minha filha. - Você quis dizer bebê, por que de criança ainda temos Amanda. Falando nisso, onde ela está? – Eduardo pergunta. - Ah querido, acho que ela ficou com um pouco de ciúmes de você e eu e seu pai achamos melhor dar um pouco de espaço para ela. A deixamos dormir na casa de uma amiga hoje. – Dona Denise fala e sinto Eduardo ficar bravo do meu lado. - Mãe, ela está fazendo cena. E duvido que ela vá mesmo dormir em alguma amiga. Devia ter me ligado. - Ela só tem 16 anos Eduardo, perdeu os pais e agora você aparece com alguém. Ela deve pensar que vai ficar sozinha. – A mãe dele fala e não ouso me intrometer. Ouço Eduardo bufar do meu lado, ele passa as mãos pelos cabelos e respira fundo. - Onde está o meu pai? – ele pergunta mudando de assunto. - No escritório, vai lá e já o chame para jantar. – A mãe dele fala. - Eu vou lá, já volto. – Ele diz beijando minha testa e saindo da cozinha. - é bom ver meu filho com alguém, ele é tão cobrado por todos. – Ela diz e me pergunto se esse é um dos motivos para ele querer um casamento arranjado. - Eduardo é bom para mim e para Sofia. – Não sei o que dizer, prefiro não mentir muito, então digo a verdade. - Ele vai ser um bom marido, já até contou dos planos para se casar. Quero que você me diga se precisar de ajuda com o casamentou ou qualquer outra coisa, será um prazer imenso te ajudar. - Ela diz me entregando Sofia e segurando a minha mão. - Eu adoraria, não faço ideia por onde começar. – Falo. - Vem, acho que já serviram o jantar. Vamos sentar e conversar enquanto eles não vem. – Ela fala indicando por uma porta para mim. Em vez de irmos para a sala de jantar, saímos para o lado externo da casa e depois de passar pela piscina, vejo uma enorme mesa de jantar em um pátio. - Pensei em jantarmos aqui fora, a noite está linda e eu queria fazer bonito para a minha futura nora. – Ela diz animada e eu sorrio. - Aqui, se sente. Vocês já conversaram sobre o tipo de casamento que vão querer? Marcaram uma data? - Eduardo quer um casamento grande, ainda não decidimos a data. Mas conversamos e acho que dois meses é o suficiente para organizar tudo, eu acho. – Falo um pouco incerta. É tão demorado assim organizar um casamento. - Primeiro de tudo vocês tem que escolher uma data, mas podem fazer isso quando forem escolher o local que querem se casar. se for na igreja precisam ir e ver quando o padre pode casar vocês. Então procurem a igreja e escolhem a data depois de falar com o padre. Agora se quiserem um casamento na praia, no campo ou até mesmo em casa. A data vão por conta de vocês. - Acho que na igreja seria melhor. – Digo. Sempre quis um casamento na igreja, mas quando me casei com Henrique, só assinamos os papeis no cartório. Para ele estava bom, para mim estar com ele era o suficiente. Não sei se vou me casar de novo, então devo aproveitar essa oportunidade, porque eu não sei se terei outra. - Ah que bom, vocês podem se casar na catedral de santa Vitória. Minha menina também se casou lá. Sei que Eduardo ficara feliz. – Ela se anima ainda mais e tenho certeza que meus olhos estavam arregalados. Uma catedral? Não apenas uma igreja, uma catedral! - é aquela igreja que cabe umas 700 pessoas? Tipo, a que fica no centro da cidade? – pergunto para ter certeza. Essa catedral é muito famosa e bem acima do que jamais sonhei. Achava que o casamento seria em uma linda capela ou em uma igreja. Mas uma catedral? - Essa mesma, é linda não é? – ela pergunta e eu apenas balanço a cabeça concordando. Não que eu já a tenha visto de perto. - O que fara essa semana? Podemos passar os dias juntas e conversar sobre isso, é claro a menos que Eduardo queira se envolver nas decisões. O que acha querido? – ela pergunta e só aí eu vejo que Eduardo voltou, acompanhado de um homem. Sei que ele é seu pai, pois os olhos são os mesmos. - Antes de continuarmos, Malia deixa eu te apresentar meu pai Heitor. Pai, essa é Malia, minha noiva. – Ele diz nos apresentando. - é um prazer conhecer o senhor. – Falo pegando sua mão um pouco envergonhada com a apresentação. - Que fofa, as duas aliás. Você deve ser a pequena Sofia. – Ele diz acariciando a mão dela, que não da muita atenção, pois está mexendo na correntinha que tem em meu pescoço. – Vamos nos sentar para comer e conversar. Volto para o meu lugar e Eduardo se senta ao meu lado. - Eduardo estávamos falando sobre o casamento. Você vai querer alguma coisa? Não sei, vocês homens sempre inventam manias. – A mãe dele diz o questionando. - Mãe, contanto que Malia apareça no altar eu dou carta branca quanto ao resto. – Ele diz pegando em minha mão por cima da mesa e me sinto ficar vermelha. - Que fofo, duvido que ela fuja assim. – o pai dele diz me sorrindo. - Já que Eduardo se abstém das decisões, eu e Sofia vamos cuidar de tudo. Estou tão animada, vou casar mais um filho...- ela não termina de dizer, pois ouvimos um barulho um pouco mais ao lado e vejo a sobrinha de Eduardo entrando pelos fundos da casa. Assim que ela vê todos ali jantando, apenas vira a cara e vai para dentro de casa. - Achei que ela ia dormir na amiga. – O pai de Eduardo fala. - Eu vou lá conversar com ela, continuem a jantar. – Eduardo fala se levantando e segue a sobrinha. - Ela parece tanto a mãe que as vezes sinto medo. – Dona Denise fala, mas não presto muita atenção. Tive a impressão que ela tentou se esconder. Tento parar de pensar nisso e volto a comer dando comida para Sofia. Mas que ela parecia estranha, ah parecia.
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