8ª TEMPORADA

3573 Words
O 13° ANDAR Jones começou seu emprego de vigilante noturno em um edifício antigo, que fica localizado bem no centro de Nova Orleans. A sala dos funcionários era no 13º andar e ficou fechada por pelo menos 15 anos, porque o último vigilante que se aventurou a trabalhar ali dentro, havia se matado e foi reinaugurada por ele, que foi o primeiro vigilante a solicitar a mesma para vigiar as câmeras enquanto seus colegas faziam a ronda. Já estava há dois meses no trabalho e todo dia, quase que exatamente às 03 da manhã, a campainha da sala toca e sempre que ele abria a porta, nunca encontrava ninguém. Jones olhava as câmeras de segurança do lado de fora para ver se não era nenhum trote de seus colegas dos outros andares e realmente não era ninguém que estava lá. Outro dia, Jones estava observando as câmeras de segurança, quando viu seu rosto e o de mais alguém atrás dele, refletido na tela do computador. E para desespero do jovem segurança, não tinha ninguém atrás dele quando o mesmo se virou. Desesperado, Jones riu de nervoso e só não teve um infarto ali mesmo, porque já eram quase 03 da manhã e estava pra começar o Circo Psicótico, com as histórias assustadoras do palhaço taquicardia. O jovem segurança respirou fundo, afastou a cadeira, colocou os pés na mesa e começou a assistir ao programa, sem se incomodar com os toques incessantes da campainha do lado de fora. AMOR ESTRANHO Um corpo inerte, olhos inchados e já sem vida. No peito, a marca do projétil que acabara de perfurar seu corpo. A sensação do frio é iminente, dadas as circunstâncias. Os lábios tremem, mas Garry não vê a luz. À sua frente, aquela a quem o jovem tanto jurou amor eterno, mas logo se mostrou ser bastante psicótica. Começou com pequenos incômodos, depois as amizades e até as conversas ao telefone foram sendo podadas. Depois os ciúmes foram aumentando, ganhando proporções inatingíveis e insuportáveis, até pedir o divórcio. Se a vida de Garry não tinha se tornado um inferno por completo, aquele pedido de separação fez mudar tudo. Barbara não aceitou o divórcio e disse que iria m***r a v***a que havia envenenado a cabeça dele, pois não aceitava ser trocada por uma mulher qualquer. Querendo se livrar desse pesadelo onde fora colocado, Garry fugiu do Texas, indo se refugiar na casa de um parente em Baton Rouge. Barbara foi atrás. Demorou alguns meses rodando o estado da Louisiana, mas o encontrou. E quando encontrou, disse aos berros que a outra tinha fugido ao vê-la chegando. Pura alienação. E para completar a loucura, estava armada. Se Garry não fosse dela, ele não seria de mais ninguém e atirou à queima roupa no coração do ex-marido. Ao vê-lo agonizando e o sangue jorrando de seu peito, Barbara colocou a boca no ferimento e passou a sorver o precioso líquido vermelho, afim de ter seu amado dentro dela, em seus últimos segundos de vida. A CONFEITEIRA Debra e Charlie eram filhos de pais displicentes. Tanto que após a escola, passavam o resto do dia na rua e só voltavam para casa, algumas horas antes dos pais chegarem do trabalho. E estes, super protetores, não davam atenção ao que as pessoas falavam de suas crias, pelo simples fato deles estarem em casa quando chegavam. Um dia, ao perambularem pelas ruas, as crianças encontraram uma gentil senhora que atendia pelo nome de Sra. Sandreson. Ela estava fazendo cupcakes com a janela de sua casa aberta, hipnotizando Charlie e Debra, com o aroma de seus deliciosos doces. Gentilmente, a Sra. Sandreson pergunta se eles não gostariam de entrar e experimentar suas guloseimas. As crianças entraram sem nem pensar duas vezes e já foram logo atacando os doces, comendo com bastante gula, confirmando o sim que estava nítido em seus olhares famintos. Sorridente, a gentil senhora Sanderson tranca a porta, pega um cutelo e golpeia o pequeno Charlie no pescoço com bastante força, fazendo o sangue jorrar pela cozinha, enquanto Debra assiste tudo, paralisada de medo com aquela cena macabra. A gentil senhora amarra e amordaça Debra, a criança que não fora golpeada e a obriga a assistir seu irmão sendo desossado como um novilho e preparado como uma deliciosa torta de framboesa. ÓDIO INFERNAL Era um dia qualquer, naquela penitenciária de segurança máxima norte-americana, a Supermax. No pátio, solitário, um velho tatuador de nome Marvin, escreve palavras de amor em sua própria carne, quando na verdade, sua mente desejava escrever todo o ódio que sentia do mundo em seus ossos. Durante anos, Marvin vinha planejando sua nova fuga. Já tinha conseguido outras vezes, mas sempre acabava recapturado, aumentando mais a sua pena, devido ao enorme prazer de m***r que consumia sua alma ao ver pessoas imbecis em sua frente, bastando apenas ter contato visual com ele. Esse prazer era tanto, que muitos psiquiatras o consideravam como um vício macabro. A cada dia que se passa dentro daquelas paredes, Marvin sente um fogo infernal percorrendo suas veias e batendo em seu coração. Isso porque só há o m*l dentro dele e ele sabe que não adianta a justiça e os policiais o prenderem: um dia ele vai fugir mais uma vez daquele inferno, o mais breve possível. Mas enquanto o mundo lá fora sentia medo só pelo fato dele estar vivo, mais uma vez, Marvin ia fazendo a população carcerária da Supermax diminuir, quebrando e rasgando pescoços de presidiários, carcereiros e policiais, num eterno banho de sangue sem fim, onde mesmo numa das penitenciárias mais seguras do mundo, ninguém o consegue parar. OS DUENDES MACABROS O pequeno homenzinho de pele esverdeada tinha sido descoberto por Thomas: um garoto malvado que amava m***r pequenos animais. Enquanto atravessava o jardim da casa dele, foi capturado e logo seria morto pelo mesmo. Mas como era um duende bom de lábia, convenceu o menino de sete anos com tendências psicóticas, a adiar a execução para o dia seguinte, pois pelo dia era mais bonito de ver o sangue jorrando. Naquela madrugada, o homenzinho verde conseguiu se soltar e fugiu para a floresta mais próxima, chegando em sua pequena aldeia em poucas horas. Quando contou o que ocorrera para os outros duendes, todos decidiram que o pequeno Thomas deveria morrer, antes que matasse mais algum duende nessa vida. Como o duende fugitivo sabia que tinha sido visto por descuido, para não sofrer nenhuma punição por ter infringido uma das leis dos seres das florestas, conseguiu convencer os demais que bastaria decepar as pernas e os braços dele, que o garoto malvado nunca mais iria pensar em m***r duendes. Na mesma madrugada, eles voltaram até a casa do pequeno Thomas, conseguiram entrar por uma janela aberta, foram até o quarto dele, doparam-no com uma poção mágica e naquela madrugada, começaram sua macabra mutilação. No outro dia, a mãe do garoto chega ao quarto do filho para acordá-lo, pois ele estava atrasado para a aula e, ao abrir a porta, grita horrorizada, ao encontrar Thomas na cama se debatendo com os braços e pernas amputados, além de lhe terem sido retirados os olhos e sua língua, pelo fato dele ter visto os duendes em cima de sua cama. O CORAÇÃO DOENTE De todos os filhos, Gregor era o mais maltratado. Tanto que seus parentes o comparavam a um inseto. Não se sabe por qual motivo, mas todos em sua família o rejeitavam tanto, que todas as noites, entre lágrimas, ficava perguntando ao universo o porquê de tanta rejeição, vinda de quem deveria acolher e proteger. Um dia, essa resposta apareceu na sua frente, dentro do seu próprio quarto: o demônio em pessoa apareceu para Gregor e disse que sua mãe tinha feito um pacto para poder engravidar e arrancar uma gorda pensão do pai biológico do jovem, que era milionário. Mas o mesmo conseguiu um falso exame de DNA e não reconheceu ele como filho, fazendo com que sua família lhe tivesse um desprezo mortal. O demônio também disse que poderia dar uma vida melhor para ele, muito mais luxuosa do que a do próprio pai, para compensar tantos anos de maus-tratos, se o jovem matasse seus parentes, oferecendo suas almas para ele e bebendo-lhes o sangue como forma de selarem o pacto de riqueza e prosperidade. Gregor disse sim ao demônio e selou o pacto com sangue que retirou fazendo um pequeno corte em seu dedo indicador. Depois foi na cozinha, pegou uma afiada faca de cortar carne e um a um, foi matando seus parentes em silêncio, banhando-se no sangue e entoando línguas estranhas, oferecendo as almas de cada um, ao próprio d***o. PÂNICO Mesmo tendo sido um homem infeliz e azarado no amor e no jogo, Will gozava de uma vida feliz e próspera no presente, com promessas de um futuro ainda mais promissor, devido aos bons investimentos que vem fazendo. Mas só depois de ter feito um pacto de sangue com um dos príncipes do inferno, foi que sua vida passou a se tornar próspera, da noite para o dia. Aquele admirável mundo novo, em que tinha sido colocado com a ajuda de um dos sete encardidos, só começou a se transformar em uma tormenta, quando o prazo da felicidade mostrado no contrato, estava perto do fim. Isto porque Mephisto tinha dado a ele apenas dez anos de vida abundante, em troca de sua alma. Faltando poucos dias para o contrato acabar, ele começou a desenvolver um pânico inexplicável, principalmente quando chegava a noite ou se apagavam as luzes e ele ficava no escuro. O tormento só crescia, quando os dias iam se findando. No último dia, despediu-se de sua esposa, de seus filhos e, quando anoiteceu, as luzes não se acenderam mais para ele, porque cães enormes e aterrorizantes, vieram e o levaram de corpo e a alma, para nunca mais voltar. A BONECA FEITA DE GENTE Sabrina queria muito ir com o pai, em uma reunião super importante de seu grupo seleto de amigos. Mas ele não poderia levá-la. Foi então que seu pai a deixou com um simpático senhor de sotaque francês, que se dizia ser médico cirurgião e atendia apenas por “Topege”. Assim que saiu da casa do simpático senhor, o pai de Sabrina deixou a menina aos prantos e foi para a sua reunião. O sorridente velhinho deu leite com chocolate para a menina e, após beber todo o copo, ela se sentiu cansada e dormiu no sofá da sala dele. De lá da sala, o simpático senhor levou Sabrina para a sua sala de cirurgia particular e lhe amputou os braços, as pernas e retirou as cordas vocais, além de cegar-lhe os olhos e ensurdecer-lhe os ouvidos com sons bastante altos, através de fones colocados em seus ouvidos e fortes luzes ligadas bem próximas a seus olhos. Assim que terminou o seu processo de transformação, ele vestiu Sabrina como uma linda boneca e a entregou aos cuidados do pai, depois dos trinta dias de férias que ela passou com ele. Este, quando pegou a caixa onde a boneca humana estava, a levou e a deixou na porta da casa de sua ex-esposa, como presente por ter engravidado de outro e depois tê-lo obrigado a assumir aquela criança fruto de traição, como se fosse o verdadeiro pai. FELICIDADE NO SOFRIMENTO Stacy havia acordado depois de trinta dias em coma. Seu corpo estava todo ferido e com cicatrizes da cabeça aos pés. Por isso estava toda enfaixada e cheia de bandagens. A mulher fazia força para lembrar-se do que havia acontecido. Mas não podia dizer nada à sua família, pois tinha assinado um documento, se tornando propriedade dela. E quem era ela? Uma dominatrix conhecida apenas como Sabbath, que apareceu na monótona vida de casada de Stacy, para dar a emoção afetiva e s****l que ela tanto sonhava, mas que seu marido nunca lhe proporcionava. Primeiro foram os tapas e os estupros sem pena, enquanto Stacy permanecia o dia inteiro amarrada e nua, exposta no meio da sala da casa de Sabbath, para que qualquer homem que fora convidado pela mesma, usasse a jovem casada a seu bel-prazer. Não satisfeita com os estupros consentidos, Stacy assinou um contrato de propriedade e, após o documento ter sido registrado em cartório, sofreu as piores torturas possíveis com chicotes, palmatórias e correntes, sendo queimada até mesmo com ferro em brasa. Agora está lá, rodeada de parentes que querem saber quem foi que fez isso com ela. Mas mesmo com um sorriso no rosto, Stacy evitava falar, pois tinha medo que sua dona encontrasse uma escrava ainda mais masoquista do que ela e a largasse naquela vida feliz e pacata de esposa e dona do lar. BRINCANDO DE INVOCAR Mercedes era uma menina que morava com seus pais e seus avós maternos em uma bela casa na cidade do México. Mas a criança tinha uma diversão estranha: ela não parava de brincar com um velho tabuleiro Ouija que encontrou dentro da casa, quando se mudaram. Ela acordava, dava bom dia a todos, comia, lanchava, corria de volta para o quarto e passava o dia todo ao lado de seu brinquedo predileto. Seus pais, preocupados com aquilo, já não sabiam mais o que fazer para que sua filha largasse a mania que ela tinha, de se divertir com aquele jogo macabro. Eles até compraram outros brinquedos, um celular e um tablet para ela, mas nada: ela pegava o celular, filmava o tabuleiro e o quarto, mas não deixava-o de lado. Não suportando mais aquele medo, os pais de Mercedes chamaram um padre, que fez nela uma oração em latim, aspergindo-lhe água benta. E depois dessa forte oração, o padre afirmou que ela iria deixar de lado o tabuleiro. Os pais dela então se despediram do padre e foram trabalhar, deixando Mercedes aos cuidados de seus avós maternos. Seu pai sentiu-se m*l no trabalho e chegou em casa mais cedo. Quando a mãe de Mercedes voltou, encontrou o marido e os pais esquartejados na sala, além de todas as letras do tabuleiro escritas nas paredes com sangue. Ao centro, Mercedes dançava e cantava com uma voz gutural em línguas estranhas, enquanto objetos voavam e se ouviam fortes ruídos dentro das paredes. O ÁS DE ESPADAS Doyle era um exímio jogador de cartas. Nenhum cassino o deixava entrar, porque sabiam que de lá, ele só sairia com os bolsos abarrotados de dinheiro. Sua fama correu o mundo e jogadores dos quatro cantos, vinham de muito longe para desafiá-lo. Mas era em vão, pois por mais demoradas que fossem as partidas, Doyle sempre vencia, não importando o tempo que durassem. Essa vida de fama e fortuna o acompanhou durante anos, até que seu último dia de vida havia chegado e aos setenta anos de idade, a morte veio pessoalmente buscar sua alma. Doyle, que ainda se achava no auge de sua saúde física, não quis ir com a morte para a outra vida e ainda propôs à senhora dos restos, um desafio de baralho: se a morte perdesse para ele nas cartas, ela só voltaria quando ele completasse cem anos. Aceito o desafio, começaram a jogar. Foram sete dias e sete noites ininterruptas, com os jogos sempre empatando. No final da sétima noite, Doyle jogou sua última carta e cantou vitória cedo demais, pois a morte mostrou seu ás de espadas, venceu o jogo e passou a foice no pescoço dele, degolando-o sem pena, levando sua alma e deixando para trás um corpo degolado jorrando sangue igual a um chafariz. FRUTOS DO MAR Jolie tinha os homens que bem queria aos seus pés e quando se fala em todos, eram todos mesmo. Isto porque além de sensual e atraente, era filha de um rico e bem sucedido empresário. Mas nenhum deles lhe chamavam à atenção, pois todos para ela lhe pareciam sempre os mesmos. Um dia, enquanto estava passando o fim-de-semana em uma ilha paradisíaca, Jolie avistou um jovem que estava descarregando de seu pequeno barco, os peixes que acabara de pescar. A garota se apaixonou perdidamente por aquele jovem pescador. Estava tão obcecada, que não demorou muito para se aproximar dele e, naquela mesma noite, se amarem perdidamente. Ao chegar em casa, a jovem contou sobre o sentimento que fora despertado nela quando viu o jovem, aos pais. Estes ficaram perplexos ao saberem que sua linda e rica filha estava apaixonada por um pescador pobre, que não tinha onde cair morto. Foi aí que, para que a jovem não fugisse atrás do pescador, a proibiram de viajar e sair de casa, a fim de que Jolie não fosse atrás daquele jovem pobre e ser motivo de escândalo para a sociedade. Tomada de uma profunda tristeza, a jovem entrou no escritório de seu pai. Foi até a janela, amarrou uma corda no próprio pescoço, pegou a arma que fica na gaveta da mesa e, antes de se jogar do andar da mansão em que ficava o escritório, deu um tiro na própria cabeça, causando grande terror e comoção geral da família e dos empregados, ao verem a jovem com o pescoço quebrado e os miolos estourados. Desse dia em diante, seu fantasma de Jolie é visto com frequência dentro da mansão onde mora, carregando uma criança nos braços, fruto daquele amor proibido e que também morrera, junto com o suicídioda jovem mãe. A OFERENDA 02 Era uma noite assombrosa de sexta-feira 13 em Nova Orleans. Em um cemitério esquecido pelo mundo, Fred, um homem sedento por uma vida de luxo, implorando por riqueza, cheio de rancor no coração e obcecado por vingança, deposita na esquina, em um prato de barro, uma galinha preta degolada, sangue de bode, fumo e uma garrafa de uísque lacrada, além de um punhado de notas de dez dólares. Porém, ao invés de alcançar a vida de luxo e a vingança que pretendia, o trabalho de Fred fora violado por mendigos que o observavam ao longe e, aconteceu o contrário do que ele tanto desejava. Em questão de semanas, Fred começou a sair para happy-hours com os amigos do trabalho e se afundou no álcool. Com o tempo, não contente com o efeito da bebida, Fred passou a se afundar nas drogas. Como consequência disso tudo ele perdeu o emprego, a casa, o carro, foi parar na sarjeta e após entrar em desespero e agonia, cometeu suicídio, deixando uma carta onde dizia que estava anos e anos sendo perseguido pelas trevas. Assim que desencarnou, Fred passou um tempo olhando seu corpo ser devorado por cães, gatos e ratos. Mas ele não teve tempo algum de lamentar sua morte, pois sua alma foi arrastada diretamente para o inferno, onde permanece sendo torturada nas mãos dos demônios até hoje. CONTATO IMEDIATOS E MORTAIS Wallace era o homem mais desbocado da Louisiana: chamava qualquer um que o irritasse de porco ou cachorro, com muita naturalidade. Tanto que as pessoas faziam tudo para agradá-lo mas era em vão, pois o mesmo xingava até quem se oferecia para ajuda-lo. Um dia, ele estava aproveitando a primavera e caçando na mata, quando avistou um objeto parecido com um prato e bastante iluminado, pairando sobre uma clareira, no meio da mata. Curioso, Wallace chegou perto para ver melhor, quando foi abduzido por uma forte luz que o desmaiou e o levou para dentro. Lá, sem conseguir esboçar algum tipo de esforço devido à sua paralisação ocasionada pela estranha luz, foi arrastado por homens pequenos, magros, acinzentados, de enormes cabeças e olhos oblíquos para uma sala, onde foi torturado e passou por diversas experiências, muitas delas cirurgicamente. Quando foi devolvido ao planeta Terra, Wallace parecia uma criatura mista de porco, cachorro e humano. Sua mente estava voltando aos poucos, devido ao tanto de drogas que lhe foram injetadas nas artérias. Quando lembrou-se de tudo, ele tentou pedir ajuda correndo até um grupo de caçadores. Mas ao se assustarem com a estranha criatura, atiraram sem pena, matando-o com vários tiros, assustados pelo ser bizarro que havia aparecido na frente deles. À MODA DA CASA Gassan tinha acabado de inaugurar seu restaurante em uma das áreas mais movimentadas de Baton Rouge. Mas o chefe de cozinha não sabia que o terreno onde hoje é uma rua comercial, era um antigo cemitério que fora destruído para dar lugar ao capital. De uns dias para cá, Gassan começou a ouvir um assovio, sempre que estava cozinhando após as sete horas da noite, quando o movimento do restaurante era maior. Isso sem contar as lâmpadas que estouravam sozinhas e a jukebox tocando sozinha todos os dias, sempre que estava para fechar e ir embora. Mas mesmo com essas atividades sobrenaturais acontecendo no restaurante, a culinária turca que Gassan preparava, era um sucesso tanto para os moradores de Baton Rouge, quanto para os turistas que visitavam a Louisiana. Um dia, durante o inverno, Gassan viu uma mensagem escrita no vidro embaçado da frente do restaurante, que ordenava que todos fossem embora dali e nunca mais voltassem. Gassan zombou daquela mensagem, dizendo se passar por uma brincadeira de mau-gosto e continuou sua rotina, até que, quando estava sozinho na cozinha, fazendo serão e limpando o restaurante, fora atacado por várias facas diferentes, que lhe perfuraram todo o corpo. Eram três da manhã e naquela madrugada estava terminando mais uma temporada do Circo Psicótico, com a apresentação do Palhaço Taquicardia, que prometia retornar para mais uma temporada em breve, com histórias de cortar o medo.
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