Taquara narrando A viagem foi de boa, tranquilona. Deixei a ruiva lá no presídio, fiquei na contenção até ver ela entrar e, assim que passou pelo portão, meti o pé. Dei um rolê pelas quebradas, resolvi umas paradas que o Malfeitor tinha mandado o Gavião me repassar — bagulho do Comando, missão fina, sem vacilo. Gavião não explanou muito, só jogou a responsa e eu, como cria que sou, só fui e executei. Fiz o corre dos curso, acertei o que tinha que acertar, depois colei num restaurante perto de Bangu pra forrar o estômago. Mais tarde dei um pulo num barzinho, joguei uma sinuca com uns caras, mas logo chinelei — não ia deixar a mina me esperando, quem tem que esperar ela sou eu, né. Quando vi ela saindo, a cena foi automática: uma mina esbarrou nela, derrubou tudo. Instinto foi sair pra res

