Capitulo 16

1235 Words
Emma Eu nunca senti tanto dor na minha vida como sente naquele momento, quando deixei o Rafael. Eu corri em direção para a rua ou melhor eu tentei. Mais fui parar no banheiro feminino e fiquei ali chorando e me olhando durante algum tempo. Ouço a porta se abrir e noto que a Amanda entrou e acho que por um momento as minhas vistas estavam embaçadas e acho que eu estava sonhando. - O que você esta fazendo aqui? – pergunto para ela quando a vejo parada na porta. - Eu quero que você se afasta do meu homem... – ela declara vindo em minha direção. Agora se ela achou que eu fosse da para atras coitada dela. Ela não tinha nenhuma ideia de como eu era. - Que homem? – debocho dela e noto como ela fica irritada. - Meu homem, Rafael Mathias, mais estou vendo que não preciso, pedir isso. – ela declara e a olho sem entender. - Do que você esta falando? – pergunto com cautela. - Essas lagrimas, de tristezas... – ela para de falar e ri ao continuar: - Olha ainda bem que o Rafael voltou ao seu normal. Agora sim, vou poder pedir pra levar para a minha casa...- m*l termina de falar e não sei como acontece, só sei que consigo empurrar ela contra parede e a única coisa que penso é em matar ela. E me lembro que que eu não tinha nada para matar ela. E ai me lembro que eu tinha um canivete e o tiro sem ela perceber e quando ela nota, ela começa a gritar: - Socorro... Socorro... - Não adianta gritar, Amanda... – aviso para ela e passo a lâmina pelo seu rosto. - Você é louca... – ela declara e sorrio frio para ela. - Sim eu sou! – concordo com ela. – Sabe Amanda você hoje me irritou tanto. – aviso para ela. E passo novamente o canivete e a vontade de mata-la cresce muito rapidamente. - Vou avisar para o Rafael, para mandar você embora. – ela declara se fazendo de forte. - Ah e será que você vai sair daqui viva?- brinco com ela em tom de ameaça. E ela fica mais pálida do que era. – Ainda estou pensando se deixo você viva ou não... - Meu Deus... – ela só fala isso. - Isso, mesmo pede para ele.- concordo com ela sorrindo. – Você é uma p**a sabia? - Não sou... – ela responde rápido. -Sim, você é! Você sabia que eu estava aqui no banheiro ouvindo seu plano com a sua amiguinha? – pergunto para ela que fica mais pálida. – Pois é eu ouvi o que vocês planejaram e você sabia que não morreu, porque eu não lembrei que tinha esse lindo canivete e aquela sua outra amiga estava por perto. - Emma... Por favor... – ela pede. - Emma... Por favor... – imito ela e dou risada amarga. – Sabe Amanda você é tão oferecida... - Eu não sou... – ela protesta e reviro os olhos para ela. - Ah claro que não! – concordo com ela em tom de deboche. – Eu via como você olhava para o meu homem, e finalmente achou que hoje iria levar ele para cama... - Emma ... Você ouviu errado. – ela declara e estremece ao sentir a lâmina mais perto dela. - Será? Porque eu ouvi você chamando tantas vezes que sinceramente me irritou muito.- declaro e olhando para ela continuo a falar: - Mais te entendo, sabe... - Você... Me... Entende?- ela gagueja. -Sim, um homem como ele é perfeito né? – respondo e dou um sorriso perverso. – Só que ele é comprometido comigo. - Não é... – ela consegue balbuciar e rosno para ela: - Ele é... Agora escuta aqui, vou ser boazinha e vou te liberar, agora se eu descobrir, que você esta ainda atras do meu homem... – deixo a minha ameaça no ar e desço a lâmina paro perto do seu pescoço e dou um pequeno corte como se ela tivesse passado a unha e tivesse se cortado. - Sua louca, você me cortou... – ela grita e ouço passos e olho para o meu relógio e se eu não pegar logo um carro vou acabar dormindo na rua. - Isso não foi nada... – declaro para ela e aviso: - Vamos dizer que isso foi por não ter reservado um quarto e só para te avisar eu mudei a minha passagem para mais tarde. – E ela me olha com um olhar de surpresa. - Sim, mudei e você nunca gostou de mim da mesma forma que nunca gostei de você! E com esse pequeno arranhão você vai ficar longe do meu homem.- declaro. -E se eu não ficar? – ela responde e reviro os olhos e falo: - É melhor, se não quiser receber uma visitinha em sua casa mais tarde... – aviso e passo o endereço da sua casa e acho que ela está quase passando tiro o canivete de perto do seu rosto e a deixo sair: - Pode ir... – E A Amanda me olha e fica parada e falo: - É melhor você ir e muito cuidado. – A ameaço e ela sai praticamente correndo e quando ela sai para a porta de fora eu a chamo e falo:- Eu quero você bem longe do meu homem e isso é o meu último aviso. E ela sai correndo e começo a rir ao guardar o canivete de volta na bolsinha. Até agora não sei por que eu não matei ela. Acho que por um momento eu acho não eu tenho certeza de que se eu a machucasse e o Rafael ficasse sabendo eu sei que ele não me olharia mais da mesma forma que me olhou e passaria a olhar com nojo, repugnância e com certeza me acharia que eu era louca e ele não estaria errado e nunca mais eu poderia ver ele. Se bem que nunca mais vou vê-lo depois da ameaça que fiz a Amanda. E só de pensar nisso anto que começo a chorar, de tristeza não por ter matado ela. E sim, porque deixei o meu homem lá conversando e pensar nele me faz gritar novamente de dor. E choro novamente e quando olho para o espelho e vejo a pessoa que eu ali me encontrava toda manchada de choro e também de tristeza , me faz ter a vontade de jogar algo contra o espelho e pego a lixeira do banheiro e ataco contra ele. E ouvindo ele se partir, ver os cacos dos vidros se espalhando em vários caquinhos me fez ver que eu me encontrava que nem o espelho destruído por um amor que nunca iria ter. E com um último suspiro e olhando para o vidro cortado, saio do banheiro e começo a procurar a porta de saída, precisava sair de lá o mais rápido possível. Senão eu iria correr atras dele e isso eu não poderia fazer isso. Porque a Amanda iria contar para ele e sabia que ele iria pedir a minha demissão. E isso eu iria fazer assim, que eu chegasse em casa mandaria mensagem e iria desaparecer da vista de todos e ninguém iria mais me encontrar. E sabia que o que eu fiz era errado e poderia ir para cadeia ou mesmo ser internada em casa de psiquiatria.
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