Eu nunca tinha sentido atração por ninguém, aliás, nunca nem tive a oportunidade de ficar próxima aos garotos já que a manter relacionamentos sociais não era algo comum para mim. Juliano não me deixava sair de casa, sempre dizia que eu era a sua bonequinha de porcelana e ele iria me manter em uma caixinha e depois que eu fui para a faculdade, minhas prioridades continuaram sendo outras, eu não ligava muito para os meninos. Me lembro de Marina me contando das suas aventuras amorosas, era engraçado porque ela tinha a mesma idade que eu, mas afirmava que a pior de todas as decepções vinha quando uma melhor encontrava o amor da vida dela nos braços de outro. Eu não entendia, nunca acreditei que minha amiga já tinha encontrado esse tal amor da vida, mas escutava com atenção, sou uma boa ouvint

