O ar frio que a cachoeira trazia consigo era a melhor parte daquele momento , sentia como se o meu nariz estivesse prestes a congelar. O nosso beijo intenso e cheio de paixão transformando aquele momento em pura magia.
Perdido em seus beijos e mergulhados naquela bruxaria sentia como se as nossas vidas se pertencesse. Tudo que mais desejava era poder repetir aquilo todos os dias , não viver uma meia felicidade, mas uma coisa completa.
- Seu perfume me deixa louco. Aproximando meus lábios do seu pescoço, solto um ar quente e lento.
- Empire. Me afastando , olho para ele com olhar duvidoso. Impressionante como a minha falta de atenção me faz ser um i****a as vezes.
- Não entendi, o que é em , em. Gaguejo.
- Empire, meu amor. É o nome do meu perfume. Sorrindo ele responde e antes que me beije novamente viro o rosto ao perceber que alguém tinha chegado na trilha. Receoso e envergonhado disfarço para que não perceba o que sinto desdouro da situação.
Mas sabia que Banjamin tinha percebido e naquela noite não tinha sido a primeira vez , que tinha repetido a mesma atitude. Quando tentou pegar minha mão, quando tentou me beijar em meio o parque até mesmo na roda gigante, que mesmo no alto senti medo de ser visto.
Mas é claro que existe a noite perfeita porque somos nós, quem temos que tomar essa atitude fazer acontecer. Mesmo percebendo que possivelmente estava com vergonha de ser visto beijando outro homem , Benjamin , disfarçava muito bem sorria o tempo inteiro , sempre sendo gentil me abraçava falava coisas carinhosas o homem perfeito, era o que eu pensava ser.
O seu beijo intenso me fazia se perder a pegada a química que tínhamos , era incontrolável.
A noite ainda não tinha acabado e depois do parque de diversões montamos em sua moto e saímos pelas ruas da cidade , e segurando pela minha cintura com força ele não parava de gargalhar achando graça da situação.
Mas eu sabia que não parte daquilo não era por ser engraçado, era medo de cairmos no meio da estrada e terminarmos no hospital olhando para a cara um do outro de curativos e se perguntando: que merda foi que fizemos ?
Então, ele sorria para disfarçar o nervosismo o que tornava o encontro mais perfeito.
Sentia que com ele eu poderia viver no limite que simplesmente , Benjamin montaria em sua própria moto comigo sendo piloto e sairíamos por todos os cantos da cidade , correriamos xingaríamos no trânsito. E apenas com uma mão no volante , dariamos dedo para todos que buzinassem nos achando idiotas, sendo apenas dois garotos babacas vivendo a emoção, o calor do momento.
Porque em nossa cabeça aquilo era para ser feito , eram pequenos momentos que se tornariam eternos para que quando a gente sentasse , depois daquele dia, pudéssemos conversar sobre tudo que tínhamos feito e ao mesmo tempo , mesmo que mínimo , um arrependimento lá no fundo em ter sido tão escrotos , mas ainda sim esqueceriamos daquilo prontos para viver uma nova aventura.
Paramos embaixo de uma árvore , quase três da manhã no meio do nada
- Amor , me traga um lápis, papel ou caneta e me diga o que gosta. Ele me olha achando estranho tal pedido.
- Como posso conseguir isso para você ? Olha em volta , estamos isolados. Sorrindo respondo dizendo que é apenas a letra de uma música que tinha escrito recentemente.
- É mesmo.você também escreve músicas eu tinha esquecido desse seu dote.
- Canta aquela música para mim. Benjamin pede torcendo os lábios fazendo biquinho.
- Qual delas ? Pergunto arqueando as sobrancelhas. Olho para um lado e para outro tentando lembrar da música.
- Louco por você. Respondo a minha própria pergunta antes dele lembrar.
- Então canta para mim, por favor! Me deito com a cabeça em seu colo e limpando a garganta começo a cantar bem baixinho.
- Você é tudo para mim ,
Te amo acima do limite.
Eu nunca vou te esquecer , me ame como fosse um louco.
Estou me fantasiando amor , me leve até seu quarto porque eu sou louco por você.
- Chega! Envergonhado me sinto como se tivesse feito uma coisa muito i****a e me olhando fixamente ele inclina com a cabeça para o lado , levanta uma das sobrancelhas e fechando os olhos faz biquinho para mim e cedendo aquela cara de bobo apaixonado aproximo os meus lábios dos dele , e mais uma vez nos beijamos.
O ar frio tomando conta de nossas melaninas , e devagarinho deslizo com os dedos pelas suas costas até segurar com as duas mãos pela sua camisa e arranca lá. Beijando meu pescoço , sinto que estou ficando e******o.
E ficando com o peito nu , sentimos a pele com pele. Deitando no gramado fico por cima dele, o beijo parece se transformar o desejo de fazer o sexo acontecer nos doma e esfregando p*u com p*u mesmo que por cima dos nossos jeans torna - se mais gostoso e excitante.
Espera! Ele pede com a voz cansada e eufórica.
- Fiz algo de errado ? Você não quer é isso , quer ir para casa , eu paro ?
- Calma, são muitas perguntas ao mesmo tempo. E você está errado em todas as opções.
- Então o que aconteceu? Pensei que estivesse gostando disso.
- E eu estou , só acho que aqui não é o lugar apropriado para isso ? Não quero ter a minha primeira transa com você no meio do nada.
- Ufaaa. Soltando o ar com força acabo demonstrando o quanto estava esperando uma resposta negativa quanto aquilo e percebo , que talvez ele pensasse que só estava atrás de ter uma transa e nada mais.
- Não sabe o quanto desejo ter você , Théo. Eu te amo tanto , mas acho que aqui não é o lugar.
- É claro , desculpe se pareci ser tão apressado.
- Tudo bem , você não precisa se desculpar , mas você confia em mim, não é ?
Mesmo parecendo ser uma simples pergunta, naquele momento se passaram mil coisas na minha cabeça , e desconfortável com tal questionamento levei alguns segundos para responder, antes mesmo que ele percebesse que tinha achado um pouco estranho ele me fazer um tipo de pergunta como aquela depois de quase termos transado.