A noite caiu sobre o acampamento, trazendo uma quietude perturbadora. Amapola estava de joelhos ao lado da cama de Arman no hospital, as mãos trêmulas segurando as dele, os olhos inundados por lágrimas que não paravam de cair. A dor era insuportável, uma pressão no peito que parecia não ter fim. Arman estava inconsciente, sua respiração leve, mas sua condição ainda era crítica. O que ele havia enfrentado naquela tarde, o tiro, a perda de sangue, tudo isso parecia quase irreversível, e Amapola não conseguia deixar de sentir a culpa, como se fosse responsável por tudo aquilo. Ela estava no centro de um pesadelo, onde o amor que ela sentia por Arman parecia ser a única coisa que ainda a ancorava, enquanto o resto do mundo parecia desabar ao seu redor. A presença de Clara ao seu lado, tentand

