Os dias se passaram como uma longa e interminável sombra sobre Samantha. O vazio que sentia dentro de si, a dor da perda de Heitor, o homem que ela amou, era insuportável. Ela havia se fechado em seu próprio mundo, sem vontade de comer, de beber, de viver. Tudo parecia sem sentido, e as lágrimas que ela derramava em silêncio eram a única companhia que ela tinha. O peso da morte de Heitor esmagava sua alma, e ela não conseguia encontrar forças para seguir em frente. Ela passava os dias no quarto, sem vontade de fazer nada, o corpo fraquejando a cada hora que passava. A dor que a consumia era como um veneno silencioso, e ela não se importava em se deixar ser engolida por ele. Ela sentia que não tinha mais propósito, mais razão para lutar. A morte de Heitor havia tirado de sua vida qualquer

