Olga observava de longe, escondida atrás de uma árvore, com os olhos fixos na cena feliz que se desenrolava à sua frente. Ela observava Pietro com um sorriso no rosto, abraçando Anne enquanto as crianças corriam ao redor, festejando a notícia da gravidez. O riso delas parecia preencher o ar, e Pietro, radiante, parecia o homem mais feliz do mundo. No entanto, Olga sentia um peso em seu peito, um turbilhão de emoções que ela não conseguia mais controlar. O olhar de ódio que ela lançava para Anne era palpável, uma mistura de raiva e ciúmes. A mulher que Pietro amava, que ele tinha escolhido, estava agora carregando seu filho, e isso a fazia consumir-se por dentro. Ela não podia negar que o sentimento que tinha por Pietro era mais do que uma simples admiração profissional; estava profundamen

