Capítulo 6 Ximena

1240 Words
Eu não queria uma guerra, estava em uma situação complicado, em um lugar onde conhecia apenas o Sheik. Ele era um homem insensível, grosseiro e tentava mostrando a todo o momento sua força e determinação, a vontade de me manter viva, fez eu entender que preciso me dar bem com a única pessoa que conheço nesse país. Talvez a minha tia tenha percebido que eu estou longe e de alguma forma vai tentar me salvar! Só preciso continuar sobrevivendo enquanto ainda tenho a oportunidade. Seguir para a cozinha, tentei preparar algo gostoso para nos alimentarmos, preparei uma mesa e quando ele apareceu, não tinha como não observar a beleza daquele homem, tudo nele era perfeito e o melhor para mim era me manter longe ou não resistir e me entregar de uma vez por toda. Fiquei em silêncio observando enquanto ele comia, Sheik observou a minha atitude e deu um sorriso de canto. — Vai ficar me olhando comer? Senta e come, Ximena — pediu me surpreendendo. — Eu… eu… eu estou sem fome — menti, pois estava sem jeito. — Você ta nervosa? Eu não entendo o que está querendo! Quer apreciar a vista? Se quiser, eu posso te deixar tocar e experimentar, eu acho que você ta com fome sim, mas de outra coisa e eu também está com fome de você. Não acha que podemos viver bem e fuder gostoso? O que acha, Ximena — indagou sorrindo. — Estou com sono, eu vou subir, pois estou cansada e… — ele me alcançou puxando minha cintura para mais perto dele. — Vamos fazer um acordo, Ximena! Você trepa comigo gostoso, seja a minha amante, pois é isso que eu quero, se me entregar esse seu corpo gostoso, eu juro por tudo o que for mais sagrado que te dou liberdade para você caminhar pelo morro e pela cidade. O que acha? — falou e isso me pareceu bom. — Deixa eu ver se entendi? Você quer sexo em troca da minha liberdade? Eu terei casa para morar e tudo o que tenho direito, só preciso f********o contigo? — indaguei sorrindo. — Isso mesmo! Essa é a minha proposta! Entendeu? — afirmou. — Eu entendi, posso aceitar isso, mas preciso que me der uma previa de que não está mentindo, eu realmente posso ficar sozinha e caminhar pelo morro? Deixa eu fazer isso primeiro — afirmei e ele meneou a cabeça em positivo. Eu abrir um sorriso, estava curiosa para conhecer as pessoas e o lugar. Queria caminhar e ter liberdade, esse sempre foi o meu sonho, desde que a minha mãe morreu, nunca tive uma liberdade, onde eu morava era tudo muito complicado e eu nunca saia de casa, pois não era permitido, não seria difícil me entregar a ele, um homem bonito que quer ficar comigo e me dar liberdade, isso é uma boa proposta. — Tranquilo, você está livre, pode caminhar pelo morro, Pimentinha. Só se liga na sua caminhada, pois se eu te pegar no lado de algum homem, vai querer voltar para Itália, ou vai implorar para que um daqueles velhos tenha te comprado — ameaçou antes de se levantar. Aquele homem me deixou completamente nervosa, ele queria ter controle sobre mim e isso era tudo o que eu precisava, mostrar para ele que o controle estava sobre ele. — Obrigada, não se preocupe, pois eu não andarei fora da linha! Eu entendo a confiança que você está me dando e nunca a quebraria — sussurrei sem jeito. — Assim espero! Eu gostei do seu tempero! Cozinhe para mim todos os dias — pediu firme. — Sem problemas, eu posso fazer isso! — disse sorrindo! Ele saiu de perto de mim, me deixando desnorteada. Eu me sentei na cadeira da mesa e em silêncio comecei a me alimentar. Estava curiosa para começar a andar no morro e conhecer os moradores daquele lugar. Assim que sair de casa, eu fiquei um pouco encantada com o local, tinha muitas casas, becos e vielas e isso me deixou encantada. Eu fui caminhando pelos lugares, eram muitas vielas, becos. Eu entrava em um lugar e saia de outro. Era tudo muito sinistro para mim e isso me deixou um pouco preocupada! Caminhando mais a frente, vir uma praça, estava cheio de pessoas e inclusive muitas mulheres, todas elas olhando para mim de um jeito diferente. 5 delas veio caminhando na minha direção! Eu fiquei um pouco encurralada, não sabia o que fazer, quando elas se aproximavam me rodeando. — Carne nova no morro? De onde veio você, querida? — perguntou a mais alta, ela tinha tatuagens espalhadas pelo corpo, era muito bonita, longos cabelos pintados de loiro. — Oi, eu sou a Ximena e… — ela me interrompeu. — Ela não é brasileira, dar para ver pelo sotaque — desdenhou se aproximando. — É o seguinte, patricinha! Eu não tenho nada contra novatas, mas eu quero deixar uma coisa bem clara aqui! Nessa favela tem lei e eu faço a lei, a primeira dela é que sou a primeira-dama e o Sheik é o meu homem e se mexer com ele, eu juro que mato! — rosnou me surpreendendo. — O que? Você é mulher do Sheik? — perguntei confusa. — Você conhece ele? — indaguei sem jeito e ela me pegou pelo pescoço. — Que i********e é essa para falar do meu homem? De onde conhece ele, sua garota insolente — rosnou me pegando pelo pescoço. — Me solta, você está me machucando! — falei me tremendo. — É para machucar, ou ruivinha! Você acredita que pode falar do meu homem assim, só por que tem esse rostinho bonito? Eu mato! — gritou. — Isso ai, Lili! Acaba com a raça dela — grunhiu as outras quatro. Eu estava completamente apavorada! — Para com isso, o que pensa que vai fazer comigo? — indaguei me tremendo. — Eu vou fazer uma marca na sua cara! Você conhece o meu homem da onde? Acha que pode ser a mais bonita da favela? A mais bonita da favela sou eu, não posso deixar alguém mais bonita do que eu passear pela favela — disse firme. — Se você se garante, não teria medo de mim — confirmei e todas deram risada. — Ela é afrontosa, olha só — disse uma das meninas criando um caos ainda maior. — Quero ver se você tem coragem de continuar afrontando quando eu cortar a sua língua — declarou puxando meu cabelo. As coisas aconteceram muito rápido, um circulo se formou ao nosso redor, muitas pessoas estavam ali para observar a confusão e ver aquela mulher me matando de porrada. — Espera, me desculpa! Eu… eu não deveria ter falado essas coisas. Eu nem sei quem é esse tal de Sheik — falei, mas de nada adiantou. Ela continuou puxando o meu cabelo, a mulher me jogou no chão e montou por cima me surpreendendo. Não era possível que todos continuariam ali assistindo aquela mulher me bater, ela puxou os meus cabelos com força e eu tentei me proteger como podia. Passaram alguns segundos e escutamos o som de tiros, a mulher paralisou assim que ele chegou usando apena uma bermuda. Sheik estava pelado, com a barriga definida totalmente exposta. Todos pararam e ele caminho até nós duas com os olhos pegando fogo de tanta raiva. — Quem você pensa que é para criar briga nessa p***a? — rosnou para a Lili.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD