De volta à Carolina do Sul, Raoni encarava o celular com uma fúria quase palpável. Seus dedos se apertavam contra o aparelho, enquanto a raiva borbulhava dentro dele, ameaçando transbordar a qualquer momento. A mensagem que recebera de seu pai havia desencadeado uma tempestade de emoções que ele preferia manter enterradas. Mas agora, todas aquelas feridas que ele pensava estarem cicatrizadas, reabriam-se, sangrando novamente. Ele odiava o pai por tantas razões que m*l podia contar. Odiava a si mesmo por, no fundo, ainda se importar, ainda sentir essa dor, essa necessidade de aprovação que ele jamais admitiria em voz alta. Mas, acima de tudo, odiava Chloe. Ela o forçava a confrontar tudo o que ele havia se esforçado tanto para esquecer. Chloe, com sua determinação teimosa, havia penetrado

