Salvatore estava na janela, a brisa quente da noite trazendo consigo o aroma do mar e o som distante das ondas quebrando nas rochas. Ele observava o horizonte, seu corpo tenso, o pensamento borbulhando. Quando ela esteve em seus braços, o calor que ele sentiu não era apenas físico. Era algo profundo, algo que ele não conseguia entender completamente. Um calor que os homens conhecem, uma necessidade crua e primitiva que o consumia de dentro para fora. Era como se um fogo tivesse se acendido nele, sem que ele soubesse se o combustível era o ódio ou o desejo. Ele franziu a testa e afastou esses pensamentos. Havia algo em Bella que ele não conseguia afastar. Ela havia provocado nele uma sensação que ele não podia controlar, algo que o desafiava, o fazia querer dominá-la, controlá-la. No entan

