**Isabela — O Peso da Verdade** O silêncio na sala era denso, como um castigo. A luz suave da luminária projetava sombras longas nas paredes, e cada segundo que passava se arrastava, como se o tempo tivesse se tornado um inimigo implacável. Eu ainda segurava a mão da Sera, mas, agora, era ela quem apertava a minha, como se tivesse pressentido a gravidade do que estava por vir. — Isa… — sua voz saiu baixa e trêmula. — O que você não está me contando? Engoli em seco, com o coração batendo tão forte que parecia que ia saltar do peito. Respirei profundamente, tentando encontrar palavras que pareciam ter desaparecido. — Antes de eu te contar qualquer coisa, você precisa me prometer uma coisa. — falei, olhando profundamente nos olhos dela. — Que vai confiar em mim. Que vai acreditar quando e

