đź““ Seraphina Eu juro que tentei resistir. Mesmo com aquele olhar dele, mesmo com o riso fácil e o jeito de quem transforma o caos em convite. Mas o problema Ă© que o Adriel tinha um talento maldito: fazia o impossĂvel parecer simples. Ficar ali, com o vento batendo no rosto, ouvindo ele falar do tempo como se fosse algo que dá pra domar... Me fez lembrar que eu já vivia há tempo demais tentando sobreviver e esquecendo de viver. Suspirei, olhando o mar. O sal grudava nos meus lábios, e o coração batia rápido, como se soubesse que tava prestes a fazer besteira. — NĂŁo sei nĂŁo… — murmurei, meio rindo, meio nervosa. — A Isa vai me matar se eu sumir agora. Adriel riu. Aquele riso leve, despretensioso, que desarma qualquer defesa. — A Isa vai entender. — disse, com a convicção de quem nĂŁ

