capítulo 12 Thor

1044 Words
Thor narrando capítulo 12 cont... A dor veio instantânea, pancada do c*****o, minha mão foi direto no meu patrimônio. - FILHA DA…! grunhi, a voz saindo em suplica parecendo até que eu tava pedindo socorro pra Deus e pra todos os santos. Ela aproveitou . Saiu correndo igual um gato fugindo do pitbull, cabelo voando, tropeçando no próprio pé enquanto tentava alcançar o portão automático que já tava quase fechando. Quase. Porque eu, mesmo torto, mesmo sentindo meu instrumento implorar por misericórdia, ainda assim fui mais rápido que ela . - ABREEE! ela tentou erguer o portão puxando na mão, no grito. -TU NÃO VAI SAIR DAQUI. rosnei, andando manco. Ela olhou pra trás, viu que eu vinha chegando mesmo todo ferrado e… tentou escalar o portão. Eu juro nunca vi mulher fugir de mim pelo ao contrário , as vezes eu que do perdido , mas ela fez , botou mão no ferro, subiu escalando o ferro do portão e o erro dela era tá de salto , escorregou, quase caiu de b***a no chão mas eu segurei antes . -p***a! ela xingou, batendo a mão no metal , ofegante . -Tu bateu bem… reclamei, sentindo tudo pulsar. -p***a, mira certa. Devia trabalhar no UFC. Ela arregalou os olhos, mas não de pena de orgulho. A desgraçada tava orgulhosa. -Bem feito! ela cuspiu, respirando rápido. -Quem manda me fazer gracinha, eu não quero te beijar , nem nada contigo! Eu só quero ir pra casa . Soltei uma risada incrédula, irônico . - Se tu queria acabar com as tuas chances de sentar na minha pika hoje… conseguiu. falei, segurando minhas bolas .-Depois dessa aqui… nem Tadala dá jeito. -ÓTIMO! ela rebateu, levantando o queixo. -MENOS UMA COISA PRA EU ME PREOCUPAR! - Diaba loira , quase me deixou aleijado desgramada . falei quase num gemido . Ela deu um passo pra trás. Eu dei dois pra frente. Ainda encurvado, mas chegando. Porque dor nenhuma no mundo vai fazer eu deixar ela fugir. Quando cheguei perto, ela tentou correr pro outro lado da garagem Só que… tava trancado também. Cercada. Presa. Igual ela tinha dito no carro. Ela virou com a respiração acelerada, mãos no cabelo, ódio nos olhos… mas tinha medo também. E adrenalina. E alguma coisa que ela fingia que não sentia. Eu respirei fundo, com a cara de quem tomou uma pancada na alma, mas firme. Ela mordeu a boca, tentando esconder o riso. -Tu tá rindo? perguntei, sério. - É isso mesmo? -Eu… não tô rindo. ela disse, rindo. Eu encostei na parede com uma mão, fechando o espaço entre nós, ainda protegendo minha dignidade atingida com a outra , pior que essa mandada fica linda com essa p***a de sorriso . - Se tu tivesse acertado mais forte… cheguei perto da cara dela .- Sabe qual e minha vontade agora ? ela negou com a cabeça .- Era fazer ce ajoelha aqui mesmo e bota tu pra paga um babão, da um carinho pro meu patrimônio, ce tinha que pedir desculpas de joelhos .Ela gelou. Eu sorri torto, dor e provocação misturada. - Sonha meu querido . Nunca que ce vai me ter assim .... passou a lingua nos lábios tipo provocando, e cruzou os braços cheia de marra na frente do decote que até então tava uma vista linda . - Mas relaxa… duvido que ele suba hoje depois dessa pancada. falei baixo, sem vergonha nenhuma. -A culpa é tua. Ela engoliu seco.-Agora… murmurei. - Ja que tu não conseguiu fugir… Ela prendeu o ar … - A gente vai bate um papo. E eu vou descobrir se tu me bateu de ódio… ou de medo do que tava prestes a fazer se eu tivesse te beijado. - Você se acha né cara primeiro de tudo chegou na pista se achando o dono do mundo , soltando gracinha achando que eu sou essas mina que vem pra baile atrás de macho , depois grudou na minha cintura como se fosse meu dono sem nem saber meu nome , aí fez gracinha até não querer mais e foi da ideia em outra , e quando me viu meu amigo de infância comigo surtou , me tirando do baile daquele jeito , como se eu tivesse alguma coisa contigo , como se fosse meu dono , me trouxe pra cá e agora não me deixa embora. Qual vai ser agora me manter em cárcere privado ? a carinha de marrenta dela me fez ri , p***a nem de fica de sorrisinho eu sou , e hoje essa loira já me tirou vários, tem nem como. - Termino? falei encarando ela tentando manter a calma que eu nunca tive com ninguém, ela descruzou os braços e apontou o dedo na minha direção e eu segurei abaixando - Ce tá certa mesmo . - Nossa enfim ele admitiu. Olhou pro ceu fingindo nao acreditar . - Vai chover canivete . - Ce e pra frente né loirinha , tem medo de morre não? senti ela tremer . - Só me deixa embora ... Eu juro nunca mas apareço na sua frente . - Ei calma ae po , ce tá tremendo ? eu vi agora não era pelo meu toque, era medo porque os olhos dela lacrimejaram. - Eu não vou te machucar. Falei na intenção de acalmar ela . Ela parecia ta segurando o choro na garganta dela , e isso me desmontou mais do que a pancada que eu levei. O peito dela subia e descia rápido, como se tivesse pronta pra sair correndo de novo se eu desse um passo em falso. E por algum motivo que eu não entendi p***a nenhuma… me acertou num lugar que nunca doeu antes. -Ei… falei mais baixo, soltando a mão dela devagar. - Vamo entrar. Tu tá assustada. Ela hesitou. Era meio passo pra frente, meio passo pra trás. Como se a cabeça gritasse “corre” e o corpo… não soubesse pra onde. Virei as costas primeiro coisa que eu não faço pra ninguém , e caminhei mancando até a porta lateral da garagem que dá acesso na sala . 150 comentários... não esqueçam de add na biblioteca meus amores , deixe seu voto ajuda a autora de vcs ...
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