Roberta narrando O sangue ainda fervia dentro de mim. Minha vontade era ter atravessado aquele mercado e enfiado a mão na cara daquele desgraçado. Márcio, o filho da p**a, tava ali, respirando o mesmo ar que eu, e só isso já era suficiente pra me dar ânsia de vômito. O nojo, a raiva, o desprezo que eu sentia por aquele homem não cabia no meu peito. Mas eu me segurei. Porque eu jamais ia me rebaixar a ponto de trocar qualquer palavra com ele. Ele não merecia nem a merda do meu desprezo. A vida de merda que ele leva já faz ele ser medíocre o suficiente. Ele sabe que é um bosta. Ele sabe que é um lixo. Ele sabe que nunca foi homem o bastante. Eu olhei bem pra ele, de cima a baixo, analisando cada detalhe. O mesmo olhar de rato, o mesmo jeito de quem acha que engana alguém, aquele ar meti

