Fire Four.

1016 Words
DOM Uma visão mais linda do que eu imaginava. Foi o que pensei até aquela maluca abrir a sua maldita boca. Estou puto com que ela fez com meu carro, e estou mais ainda, por ela ter me enfrentado daquela forma, nunca mulher alguma me desafiou como ela. Naquele momento de tê-la colocado contra aquele pilar reparei que ela é uma das minhas agentes, ainda sim, não quis mostrar que reparei nela. Após aquela pequena discussão e apelidinho ridículo no qual ela direcionou a mim, fui para meu carro e estacionei. Mais se aquela pimenta acha que vai sair impune deste vandalismo, está equivocada porque ela irá pagar pelo prejuízo. E já sei como. Subi as escadas e fui direto para minha sala onde encontraria o homem quem me substituiu esses meses que estive fora. — Dr. Carter. O velho se levanta imediatamente quando me vê entrando na minha sala vindo em minha direção. — Oi. Respondo seco, pegando firme em sua mão direita que está esticada em minha direção. — Como foi de férias? Aproveitou muito? Idiota. Penso quando ele pisca com um olhar malicioso acompanhado de um sorriso safado. — Sempre. – Respondo sem humor nenhum. — Ok. Aposto que está ansioso para voltar à ativa. — Alguma novidade? Mudanças? Digo sem olhar para ele indo até a janela atrás da minha mesa e observando à noite iluminada de Seattle. — Então... Ouço alguns resmungos dele mais não presto atenção, porque novamente a imagem daquela mulher vem na minha mente. Aquela boca fina beijavel, aquele corpo que poderia dominar, linda, aqueles olhos... Eu não posso tê-la, mais agora cada parte do meu corpo quer tocá-la, possuí-la... Preciso fazê-la minha... Ela é proibida para mim, no entanto tudo que é proibido, é mais gostoso! É sua pimenta não deveria ter me desafiado... Agora terá que jogar o meu jogo, e lhe garanto que irá implorar para ser minha. — Carter? — Hm? — Escutou o que disse? — Quero que reúna o pessoal. — É pelo visto não... Enfim, vamos lá. Saímos da minha sala e vamos até aonde o pessoal está, descemos para o andar de baixo pelo elevador transparente que faz seu percurso vagarosamente. Quando chegamos onde os agentes trabalham, vejo alguns em suas respectivas mesas, outros andando de um lado para o outro. Tayler chama a atenção de todos com algumas palmas, e no mesmo instante todos param o que fazem. Procuro por todos os lados aquela garota e não a encontro, os agentes começam se aproximarem. — Pessoal venham cá. Todos nos olha atentamente, cumprimento alguns com um aceno de cabeça sem tirar as mãos do bolso, — muitos rosto conhecidos e outros desconhecidos — ainda sim cumprimento-os. — Antes de passar a palavra para o delegado Carter, quero agradecer a todos que estiveram comigo e me acolheram tão bem neste DP, e para quem entrou neste último mês eu vos apresento Dominic Carter o proprietário e delegado desse prédio. Todos aplaudem e dou um passo à frente, rolo meus olhos por todos, quando menos espero vejo ela, noto seu fino rosto corado e arrisco dizer que é porque acabou de descobrir quem sou na realidade. Seus olhos encontram o meu, fixo em sua direção e sinto a intensidade, aposto que seu corpo reage ao meu como o meu ao dela. A pimenta fecha a cara vira as costas e some do meu campo de visão. — Quero dizer boas-vindas aos que chegaram recentemente, vai ser um prazer trabalhar com todos e logo se adaptarão com suas atividades. Estam dispensados. Todos se dissolvem indo cada um para um canto, o meu objetivo foi concluído, pelo menos uma pequena parte. — Acho que é isso, irei recolher minhas coisas da sua sala. – Tayler chama minha atenção. — Antes de ir. – Aproximo-me e falo um pouco baixo. — Quem é aquela mulher? — Qual? — Aquela de cabelos médios conversando com a agente Ferraz? — Ah! A novata é a agente González, completou um mês conosco, pelo que observei este tempo julgo que é a melhor entre as outras mulheres, mas, aconselho ficar longe se seu interesse for pessoal, dizem por aqui que ela é intocável. — É o que veremos. — Carter... – Diz em tom repreensível. — Shii, só perguntei quem ela é era, não sua opinião, vá desocupar minha sala, quero ela livre em cinco minutos. — O que vai fazer? – Pergunta quando começo à andar em direção oposta. — Tocar algo intocável. Ignoro qualquer resmungo daquele velho baixinho, de cabelos grisalhos. Ando até a sua mesa calmamente, como a ruiva está de costas para mim enquanto conversa com a amiga, elas não notam minha presença até eu ficar na frente delas. No mesmo instante Ângela se endireita e a pimenta levanta rapidamente para me encarar e simplesmente digo olhando em seus olhos claros. — Quero meu café na minha sala em cinco minutos agente González. Ela franzi o cenho e cruza os braços. — Eu não sou sua secretária. — Agora é. Dou-lhe as costas e sorrio de lado. — Eu te odeio, vai secar de tanto esperar. – Ela grita enquanto me afasto. — Agora você só tem quatro minutos, se não quiser levar uma advertência será uma boa garota. – Paro onde estou, mais não olho para trás, somente falo alto o suficiente para que ela ouça. — Quem disse que sou uma boa garota? — Nunca disse que era. — Babaca. – Ela grita. É estranho, pela primeira vez vi todos os meus desejos em uma só pessoa. Porque com Isabel não senti nada parecido, porém, desta vez foi intenso. Me vi desafiado por esta mulher. Sei que não posso, mais aquela pimenta tornou-se meu novo jogo; no qual sei que posso ficar em chamas. Eu me avisei, no entendo decidi não me ouvir. ... ♡ ... Acho que Dom deu um novo cargo para Ana. Kkkk E agora? Será que ela aceitará o desafio sem dar o troco? Me falem o que estão achando. Comentem amores, venha me ajudar! Até próximo.
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