Nicolas sentia como se o ar estivesse preso em seus pulmões. A culpa, o remorso e a exaustão se acumulavam em seu peito como uma âncora, tornando impossível respirar direito. Ele precisava de ar fresco. Precisava sair dali, sentir o vento em seu rosto, qualquer coisa que ajudasse a aliviar aquela sensação sufocante que o dominava. Segurando Emily com firmeza em seus braços, ele desceu as escadas com passos largos, cruzando a sala até alcançar a porta que dava para os fundos da casa. Ao empurrá-la, foi recebido pelo ar da manhã, fresco e revigorante, mas isso não foi suficiente para dissipar o peso esmagador que sentia. Ele caminhou até a área de lazer, a mesma onde tantas vezes se sentara para pensar ou simplesmente descansar enquanto a vida acontecia ao seu redor. Mas, dessa vez, ao erg

