Capítulo 9

755 Words
Acordei primeiro no dia seguinte com braços fortes rodeando minha cintura, tirei eles de cima de mim com cuidado, sai da cama e catei cada uma das minhas roupas indo em direção ao banheiro, ligo o chuveiro e início um banho e relaxante. Quando termino visto minhas roupas de volta e ouço uma batida de porta. Saio do banheiro e vejo jungkook segurando uma bandeja com algumas frutas e sanduíches, ele coloca em cima da mesinha e se senta no sofá batendo no estofado ao seu lado me chamando para sentar ali, vou até ele e me sento seu colo agarrando seu pescoço e lhe dando um selar em seus lábios. — Bom dia kookie — falo sorrindo e pegando um morango da bandeja e colocando na boca. — Bom dia baby, queria te dar café na cama, mas como sou muito preguiçoso acabei dormindo demais. — disse ele me dando um beijo na bochecha e me colocando sentado ao seu lado. — Tenho que revisar uns contratos ali, termine de tomar seu café tranquilo. — ele levanta e senta na sua escrivaninha com o celular e um monte de papéis em cima da mesa, fico ali comendo e bebendo por um tempo até que resolvo provocar um pouco, vou até ele e me sento em cima da mesa de frente pro mesmo. — O que pensa que esta fazendo? — questiono ele arqueando uma das sobrancelhas. — Eu tenho muito trabalho pra fazer não sou você, um modelo famoso que não tem muita ocupação — sorrio de deboche pra ele. — Nossa quase me ofendi, sou muito ocupado inclusive fui chamado pra próxima linha da “playboy” masculina, não é demais? — pergunto cruzando as pernas. — Muito legal, agora sai de cima dos meus contratos! — exclamou ele olhando pra mim — Claro — digo, me levanto e sento em seu colo passando a mão em seu rosto. Jungkook pega minha mão fortemente e levanta afastando um pouco e me colocando em cima da mesa, segura meus pulsos. — Para de me provocar Park Jimin, aish vou tomar meu banho — ele me solta e vai caminhando até o banheiro provavelmente e******o, ouço a porta do banheiro ser fechada e trancada, me levanto me sentindo vitorioso e me ajeito na cadeira olhando alguns contratos e vendo a burrice que ele faria assinando eles. — Um gasto de dinheiro esse aqui, essa linha não vai pra frente, o baile de primavera não deve ser em branco e prata, não é ano novo — falo questionando cada um daqueles contratos ridículos, desnecessários e cafonas. Sinto um toque de notificação de celular seguido por mais três vou dar uma olhada talvez seja importante. WhatsApp… Sook — Ei Sook — Amor ta (ai)? Sook — Jungkook já cheguei em casa. Sook — Amor me responde sua esposa tá com saudades de você, venha pra casa logo vamos aproveitar. Esposa? Uma mistura de sentimentos vieram a tona naquele momento, raiva, nojo, tristeza. Eu fui enganado, ele mentiu pra mim apenas pre me levar pra cama, ele é casado, como eu fui i****a. Naquele momento ouço a porta destrancar e ser aberta por um jungkook de toalha enrolada na cintura se eu não estivesse tão magoado aquela cena seria a visão dos deuses, mas infelizmente não era, uma lágrima solitária cai do meu olho e ele vem até a mim uma cara preocupada. — Jimin, aconteceu algo? — pergunta ele (cínico). — Você é casado Jeon Jungkook, VOCÊ É CASADO — perco minha paciência e levanto — eu perguntei, perguntei a você se estava com alguém e você me disse que não, VOCÊ OLHOU DENTRO DOS MEUS OLHOS E DISSE QUE NÃO, e agora depois da noite que tivemos descubro que você é casado e que mentiu só pra me levar pra cama, nossa você é tao baixo assim? sua esposa querendo sua atenção e você querendo me fazer de amante, NÃO SOU SEU AMANTE JEON JUNGKOOK. — grito pela última vez. — Jimin… eu… eu não sei como explicar — gaguejava ele sem argumentos. — Não tem o porque jungkook contra fatos não ah argumentos, e pensar que eu fui burro de pensa que tudo que me disse ontem era verdade, quer saber? Eu vou embora e só fale comigo se for a trabalho se não esquece que um dia tivemos algo, não é você o mestre em separar o pessoal com o profissional? — falo antes de pegar meus pertences e ir ate a porta. — faça isso então. Aliais esses contratos são toscos e eu se fosse você não assinaria porque é medonho — saio batendo a porta. Dei de cara com uma bela de uma chuva lá fora e fui obrigado a chamar um táxi pra ir pra casa, deixando pra acabar com as lágrimas em casa.
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