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875 Words
Barbie  Ódio é tudo que eu consigo sentir por esse desgraçado do Tenebroso e pelo pai dele. Falaram a vida inteira que me amavam e que eu era parte da família, mas me sacrificaram para não perderem a maldita herança. Tão bonzinhos, né? Mas quando o calo deles apertou, eles me choram em cima desse maldito. Não é como se eu odiasse ele desde sempre, mas nunca me casaria com um homem que tem várias mulheres. Para mim, ele é um lixo, o resto do resto, e em mim ele não toca nunca mais. Que ele tenha herdeiros no inferno, porque se eu conseguir, eu mato ele. Me levantei e tomei banho. Já era de manhã e eu procurei no banheiro tudo que eu podia usar para matar ele. Se a máfia acha que eu vou aceitar apanhar calada, eles estão muito enganados. Eu não fui criada para ser mulher de vagabundo, e o meu pai sempre tratou a minha mãe como uma deusa. Eu não aceito menos que isso, até que a morte nos separe, né? Então, ele que morra, porque eu vou ficar viva e com o dinheiro da droga dessa família maldita, porque maldito é o útero que põe um homem desse no mundo. Me sentei na cama e coloquei tudo que eu tinha para matar ele embaixo do travesseiro. Não demorou muito para ele bater na porta. Deve ter vindo se desculpar como um abusador faz, mas eu não sou uma menina. Sou nova, sim, mas burra para cair em papinho de traste, nunca. Tenebroso: Eu preciso falar com você. Barbie: Vai para o inferno! Falaram que lá é quentinho, eu recomendo. Tenebroso: Eu sou seu marido! Abre a droga dessa porta antes que eu arrombe! Barbie: E a porta da sua casa, querido? Coloque abaixo e compre outra depois. Ele começou a fazer força contra a porta e eu empurrei a cômoda para trás dela. Agarrei o abajur de vidro e pensei que pena que eu não tenha uma faca. Eu sou muito boa com elas, e ele não me deixou trazer as minhas malas, porque tem umas 10 dentro dela. Quando ele quebrou a porta e empurrou a cômoda, eu taquei o abajur na cara dele, fazendo-o cortar. Ele caiu no chão e eu saí correndo. A droga da porta estava trancada, então eu fui para a cozinha e peguei o facão. Ele veio atrás de mim com o rosto sangrando e eu sorri quando vi aquela cena. Tenebroso: Solta essa merda! Barbie: Vamos às regras, querido. Você nunca mais vai me tocar, porque eu juro que mato. E você não vai dirigir a palavra a mim se não estivermos em público. Já que eu não posso pedir separação, eu faço da sua vida o inferno na terra – eu falei e ele veio para cima de mim. Tenebroso: Eu vou fazer o que eu quiser com você – ele falou, me empurrando, e eu enfiei a faca no braço dele. Barbie: Já mandei se afastar! Tenebroso: Hahaha! Acha mesmo que consegue lutar comigo, Beatriz? Tem certeza de que é isso que você quer? Ser entregue em um caixão para a Nataly e o Matteo? Você vai acabar com a nossa família. Eles nunca mais vão ter a filha única deles e o seu pai vai ser morto tentando me matar. Vai acabar com a amizade dele e do Juan. Barbie: Que família? Haha! Não somos uma família. Você é um moleque mimado que não sabe escutar um não. E você pode até me matar, mas vai sair muito quebrado. Ainda bem que você sabe de quem eu sou filha, porque eu posso até sair morta, mas eu vou te dar um prejuízo memorável – falei, pegando um cutelo e tacando na direção dele, mas ele desviou. Tenebroso: Você é boa com facas, eu lembro disso, mas eu não vou deixar você decidir nada – ele falou, se aproximando e chutando a faca da minha mão. Ele me jogou no chão, subiu em cima de mim e começou a me bater. Eu fui esticando a minha mão até conseguir pegar a faca e enfiar na barriga dele, fazendo-o recuar. Tirei minha perna de baixo dele e dei um soco na cara dele, fazendo-o cair no chão. Tenebroso: Eu vou te matar, sua desgraçada – ele falou, se levantando, e eu corri. Comecei a tacar todos os vasos que tinham ali em cima dele. Eu queria machucar. Ganhar eu não vou, mas como eu disse, ele vai sair machucado também. Tenebroso: Para com isso! Eu estava bêbado! Barbie: Não se aproxime de mim! Eu odeio você! Sabe o que eu fiquei pensando? Que você é fracassado e que você é tão merda que descontou suas frustrações em mim. Acha mesmo que eu queria você? Um moleque que nem sexo sabe fazer? Haha! Qualquer um seria mais homem que você – eu falei e ele se descontrolou, vindo para cima de mim. Eu agarrei uma cadeira de madeira que tinha ali e meti na cara dele com toda a força que eu tinha, fazendo-o cair no chão. Quando eu ia matar ele, os vapores entraram, me tirando de cima e levando-o para o hospital. **Ligação** Matteo: Filha. Barbie: Socorro! **Ligação encerrada**
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