Capítulo 1

1173 Words
Oliver Depois de minha falha tentativa de conversar com minha vizinha, vou resolver minha vidinha, primeiramente a faculdade, depois pôr o terno e me tornar o filho do dono. Chegando à faculdade resolvo toda papelada e vou dar uma volta pelo campus. Essa é uma das melhores faculdades de direito do país... E pra variar meu pai praticamente me obrigou a estudar aqui, como está no começo do ano vai ser moleza, ainda bem que sempre tive interesse por essa área, pois seria terrível ter que escolher minha profissão baseado no que outras pessoas querem pra mim, e acreditem meu pai iria me forçar a fazer direito por bem ou por m*l! Tenho um melhor amigo desde minha infância, nossa vida era a farra até meu pai decidir que está na hora de eu dar um jeito na minha vida, o velho já veio até com papo de casamento, ok eu aceito a faculdade e o trabalho, agora casamento só por cima do meu cadáver! Não sou homem de uma mulher só e nunca vou ser, está para nascer mulher pra me prender! Depois do que meu pai passou por amor, estou correndo de tudo que seja ligado a essa palavrinha miserável. Fico vagando pela universidade e quando vejo já está na hora do almoço, resolvo comer em um restaurante que fica em frente da faculdade e parece ser bem decente. Fico na mesa que fica perto da parede que é de vidro, assim tenho uma vista da rua... A garçonete vem anotar o pedido, e pra variar fica se insinuando. Garçonete: - Olá, posso anotar seu pedido??? – vejo ela fazendo bico e tentando usar uma voz sexy. Aqui entre nós, eu até entendo e vou fazer um resumo, sou moreno, 192cm, corpo musculoso, cabelo castanho de tamanho mediano, olhos azuis e um sorriso divino, não teria como alguma mulher em sã consciência resistir. Oliver: - Claro! - digo com um de meus sorrisos matadores. Garçonete: - E o que você vai querer lindinho? - sei bem o que ela está me oferecendo. Até que é bonitinha, loira, olhos azuis, cara de s****a, do jeito que eu normalmente gosto, antes que eu possa responder a porta abre e vejo uma mulher de parar o trânsito entrar, ela está acompanhada de mais duas gatas. Fico muito surpreso ao ver que a primeira a entrar é a garota do elevador. E mais uma vez ela nem repara em mim, está no maior papo com as amigas, sentam em uma mesa que fica de frente pra minha, quando ela finalmente me vê, faz uma cara de espanto, as amigas dela param de falar e olham na minha direção. Eu dou um sorriso convencido e aceno com a cabeça. "Vamos marcar mais um ponto nessa lista garoto". Rebeca Certo, depois de começar o dia sem café da manhã, fazer papel de boba em frente a um cara gato, ainda tinha que ter minha primeira aula com o professor Rubens que é um pé no saco, parece que o motivo dele dar essas aulas é pra me encher a paciência. Tudo bem que ele também é gato, mas precisa ser tão chato e mandão? Tirando a primeira aula, as outras passaram voando, quando chega a hora do almoço, estou novamente m*l humorada e morrendo de fome, como se já não fosse o suficiente minhas amigas se atrasam para o almoço. Uma delas é a Bárbara, que divide apartamento comigo, somos amigas desde os 10 anos de idade, ela sempre foi uma irmã para mim, quando terminamos o ensino médio meu pai me deu o apartamento e decidimos morar juntas. Somos muito diferentes, e ao contrário do que as pessoas pensam nos damos muito bem, uma completa a outra, ela é a calma e eu sou... Vejamos bem uma palavra que me defina, eu acho que posso me descrever como um tsunami. Nossas diferenças também são físicas, eu sou morena, cabelo ondulado e bem longo, pra ser exata bate na minha cintura, tenho os olhos castanhos. Já ela é ruiva, olhos verdes, cabelo liso na altura dos ombros. Em questão de altura somos medianas na casa dos 165 cm e temos corpos do qual não temos o que reclamar. Minha outra amiga é a Priscila, essa é minha amiga de farra. Não recusa uma balada, e como eu também não n**o fogo, estamos em tudo quanto é festa, nos conhecemos na empresa onde trabalhamos, somos amigas desde que mudei pra Lisboa, isso há cinco anos atrás. Priscila pode ser descrevida como um furacão, fisicamente é: Loira, olhos azuis, cabelo longo e liso, boca carnuda e um corpo maravilhoso. Arranca suspiros por onde passa, o que não é diferente comigo e a Bárbara. Espero uns 10 minutos e as encrenqueiras chegam, hoje resolvemos almoçar no restaurante que fica perto da faculdade mesmo, é bem chique e especializado em massas, como estou definhando de fome, não vou me dar ao luxo de ir mais longe que alguns passos, vamos de massa mesmo. Rebeca: - Achei que teria de almoçar sozinha, como se não bastasse estar tendo uma segunda de cão. - choramingo. - E me deixe falar uma coisa pra vocês, temos um novo vizinho, que por sinal é um cara maravilhoso de gostoso! - digo me abanando Priscila histérica como sempre solta um grito no meio da rua, o que faz as pessoas ficarem nos olhando como se fossemos malucas. Priscila: - E desde quando você está reparando nos vizinhos? Isso está totalmente fora dos limites! – grita escandalosa. Bárbara: - Priscila, menos por favor... Ela só está falando que o cara é gato, não que vai dormir com ele. - minha amiga me defende com toda a calma do mundo. Rebeca: - É claro que eu não vou dormir com ele! - completo ríspida. Priscila: - Falamos disso mais tarde, e não venha dar uma de m*l-humorada pro nosso lado não. Você sabe que não nos envolvemos com ninguém, sem essas besteiras de juras de amor. Rebeca: - Nossa, parece até que estou falando que ele me pediu em casamento, nem conversei com o cara e você está surtando, além do mais, pelo que vi ele é um tipinho arrogante e convencido. E só pra constar, não estou dando uma de m*l-humorada, eu estou de mau humor e essa fome só está piorando tudo! Então vamos logo comer ou sou capaz de m***r uma de vocês! - aviso quase gritando também. Quando elas percebem que não estou para brincadeira, e me conhecendo muito bem sabem que estando com fome realmente sou capaz de m***r um. Bárbara: - Ok... Ok... Vamos alimentar a ferra! Atravessamos a rua e nos acomodamos em uma mesa que fica em frente a parede de vidro do restaurante, consequentemente temos a visão de várias outras mesas que estão bem lotadas, a maioria são estudantes. Começamos a conversar enquanto escolhemos nossas massas, olho para frente e uma pessoa na outra mesa me chama atenção. Quando vejo quem é tomo um susto, as meninas percebem e olham para trás na mesma direção que eu. E lá está ele, meu novo vizinho, com aquele sorriso de conquistador e ainda por cima, acenando pra mim! “Esse homem vai ser um problema!”
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