Genady e eu nos encontramos no mesmo restaurante onde comi ontem com Aria.
O público da manhã é mais velho do que o da noite anterior. Os banquinhos do balcão, de ponta a ponta, estão cheios de velhos tomando café e comendo rosquinhas. Eles falam sobre o time de futebol, políticos corruptos, o clima e, quando esses assuntos se esgotam, eles comparam as suas dores e sofrimentos.
Desnecessário dizer que Genady e eu nos destacamos um pouco.
Eu não gosto disso. Genady, por outro lado, parece estar numa excursão divertida.
Ele sinaliza para a garçonete encher o café. — Obrigado, querida. Ele diz a ela, fazendo- a sorrir. Ele me diz: — Pare de fazer beicinho. Você parece o Igor, o velho burro cinza do Ursinho Pooh.
— Devíamos ter ficado no carro. Eu examino o restaurante várias vezes, uma m
