¿Por qué sus besos me excitan?

1391 Words
  Alana       A noite passou como um tormento, não consegui dormir direito, se eu não soubesse o motivo diria que era devido ao fuso horário, ou cansaço da viagem, mas não foi nada disso, o motivo foi o Dani. Deitei na minha cama com o intuito de descansar, mas em minha mente uma ideia fervilhava, e eu como uma tola fui até seu quarto, que fica duas portas antes do meu, diante dela tentei girar a maçaneta, mas estava trancada, me virei para voltar ao, e antes que eu desse alguns passos, ouvi gemidos estridentes de uma mulher. Ele estava com ela. Por que aqueles gemidos não podiam ser meus? Por que ele não me desejava? Fiquei abalada, às lágrimas escorreram pelo meu rosto, voltei correndo para o meu quarto. Tranquei-me, e fiquei parada ali na porta, encostada, escorregando até ficar sentada no chão. Agarrei minhas pernas e chorei. Fiquei ali por um longo tempo até criar coragem de ir para a cama. Virei de um lado para o outro na tentativa frustrada de esquecer àquele maldito som, e agora estou em minha cama, sem disposição nenhuma para nada, minha coragem se foi com os gemidos do casal apaixonado, mas se voltei disposta a mudar essa situação, preciso de algo, uma ideia para alcançar meu objetivo, mas o que posso fazer? Nada vem à minha mente... Ah, que ódio! Meu transe é abalado pelo tremor do celular ao meu lado, olho para o visor, e o nome de Raúl aparece. Eu não quero falar com ninguém, mas sua imagem vem à minha mente, seu sorriso, suas covinhas, e isso é suficiente para me fazer sorrir. Não sei o porquê, mas tenho vontade de atender ao telefone. — Alô... — Lana? — Oi, Raúl! — Boa tarde. Você está bem? — Estou, mas por que você está me perguntando isso? — Tive a impressão de que soubesse do meu estado. — Você acabou de chegar de viagem, ainda deve estar na cama, estou certo? — Está certo, Senhor Raúl Ibañez, ainda estou deitada na cama. Você sabe muito sobre a minha vida, estou impressionada! — Falo, e ouço sua risada do outro lado da linha. — Posso te impressionar ainda mais, cariño! — não sei, mas julgo que esta frase tem um teor de segundas      intenções. Será que Raúl está querendo algo comigo? — E o que seria? — Resolvo entrar na partida. — Que tal sairmos hoje? — Pra onde? — Eu descobri um restaurante no Centro de Madrid, é ótimo. Eles servem uma comida maravilhosa, o ambiente é muito legal... — Nossa... Você realmente está me impressionando! Você agora, se importa com qualidade e... — Cariño, desse jeito você me mágoa! — Desculpe, eu não queria... — Estou brincando. Então, a que horas posso passar para te buscar? — Deixa ver, são 13 horas. Pode ser às 20 horas? — Está ótimo. Passo por aí às 20 horas para te buscar, mi cariño... Beijos! — Beijos... Desligo o telefone, e lembro o que Edu disse em relação "mi cariño". Um sorriso, e uma gargalhada tomam conta de mim. Talvez o pensamento dele esteja certo, e Raúl tenha algum interesse por mim, e se isso for verdade? Não, Não, Não... Definitivamente não... E, se ele só quiser me conquistar? Não, ele não era assim, ou será que agora é? Talvez, hoje eu descubra isso... Raúl     “Ainda estou deitada em minha cama”. Essa frase não sai de minha mente. Sentado num dos bancos do vestiário, envolto em uma toalha, sinto meu corpo reagir ao que Alana disse. Meus pensamentos viajam até ela, completamente nua, coberta apenas por um lençol de seda. Eu me aproximo, descubro suas pernas, seus s***s, e deslizo minha mão até chegar a sua coxa, seguro-a com firmeza, me encaixo entre elas. Seus s***s enrijecem quando levo minha mão à sua cintura. Fico com água na boca, só de imaginar minha mão tocando cada parte de seu corpo. Minha imaginação me leva longe, e eu o abocanho com vontade, até escuto seu gemido, isso me deixa completamente duro. Meus pensamentos eróticos se dissipam quando Tomás e outros colegas de time entram no vestiário falando sobre algo que desconheço. A caminho da casa de Dani penso em Alana, e tenho a certeza que não posso me acovardar, preciso fazer algo antes que eu perca a coragem. Diante dela sempre me senti um i****a, não sei que poder é esse, que essa garota tem sobre mim, mas isso tem que mudar. Eu a quero. Assim que estaciono em frente à casa, respiro fundo e saio do carro, me dirijo à entrada e toco a campainha. Sou recebido por  minha futura sogra, Elena, que abre um grande sorriso ao me ver. — Raúl, como vai? — Boa noite, Dona Elena. Vou bem, Alana está? — Ela está. Vocês vão sair, mas acho que você chegou cedo demais, ela ainda não está pronta. Entre... — Ela fez menção para que eu entre. — Tudo bem, eu espero! — Só não vou poder te dar atenção, tenho um compromisso, e estou de saída, mas fique à vontade, Dani logo estará aqui! Ela se despede e se dirige a porta, me deixando ali. Estou um pouco impaciente, então subo para apressar Alana. Diante de sua porta, bato levemente e ouço sua voz, me autorizando a entrar. — Mãe, eu já... Ah, é você Raúl? — Enquanto ela fala, eu a analiso. Ela está linda, com os cabelos soltos, vestindo uma camiseta branca e um short jeans, expondo suas belas pernas. — Oi, eu... Sua mãe abriu a porta pra mim e saiu. — Você marcou às vinte horas, não está muito cedo?   — Desculpe, acabei vindo direto do CT, mas não se preocupe estou limpinho! — Falo e sorrio para ela, que faz o mesmo para mim. — Até parece que você andaria sujo, Raúl! Entra, vai ficar parado aí na porta? Olha, estou escolhendo minha roupa... — Posso te ajudar a escolher? — Se não for um pouco cansativo para você… Pode! Entra no closet, demora pouco e sai de lá usando um vestido preto, curto na altura das coxas, marca suas curvas, principalmente seus quadris e sua cintura. Ela vira de costas para que eu o avalie, e o vestido é uma verdadeira perdição para mim, a deixa com as costas nuas. Procuro me controlar, mordo meu lábio inferior, com uma vontade imensa de beijar cada parte delas. Ela vira-se novamente, e me olha na esperança que eu diga algo, minha voz parece estar presa em algum lugar da minha garganta. — Então, Raúl, o que achou desse? É muito formal para o jantar? — Não... Está linda! Ela sorri, e entra no closet novamente, estou me controlando para não fazer, ou dizer alguma besteira que a assuste, pois, não quero que ela pense m*l de mim. Demora um pouco, ela sai novamente usando outro vestido, rosa claro, alças finas, um pouco decotado, marca bem seus s***s e sua cintura. Mexe o cabelo para o lado e seu pescoço fica à mostra, vira-se de costas mais uma vez para me mostrar amplamente seu vestido, e espera que eu fale algo, profiro uma única palavra. — Linda... Ela sorri novamente, e vai em direção ao closet, dessa vez eu a sigo. Ela está diante do espelho, que fica de frente à porta, caminho e paro atrás dela, que me olha sem dizer nada. Seus grandes olhos pretos me encaram com curiosidade através do espelho. Aproximo-me, e minha mão toca sua cintura, continuamos a nos encarar. Tomo a liberdade de usar minha outra mão para acariciar seu cabelo, ela não esboça nenhuma reação negativa, continua me olhando, não tenho dúvidas, afasto totalmente seu cabelo e beijo levemente seu pescoço, sinto seu arrepio. Observo seu reflexo e vejo seus olhos fechados, isso me dá coragem para continuar. Continuo beijando seu pescoço até chegar a sua orelha. Alana parece gostar, dou uma leve mordida em seu lóbulo, e aperto ainda mais sua cintura, colo seu corpo junto ao meu, e a ouço gemer meu nome, isso me deixa numa excitação sem igual. — Raúl... Meu amigo fica alegre com aquele momento mais carinhoso entre mim e Alana. Continuo beijando seu pescoço, a excitação  e um desejo imenso tomam conta de mim, e de repente...
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