Clarke POV
Eu a sigo até seu banheiro. Eu não absorvo o design ou a decoração do quarto, estou muito focado nela. Ela solta uma mão para ligar o chuveiro, então me puxa para a área de vidro. Eu assisto hipnotizado quando as gotas de água quente atingem seu corpo, e sigo seu caminho com meus olhos.
Ela se inclina contra a parede, abrindo espaço extra para mim e me pergunto se sou a primeira pessoa a tomar banho com ela. Pego o gel de banho de sua mão estendida e começo a esfregá-lo na minha pele. Baunilha e flor de cerejeira se não me engano.
— Desculpe, eu não tenho nenhum sabonete com cheiro de macho.— Ela ri quando me pega cheirando as bolhas na minha mão.
— Cheira como você. Quer algo que me deixe mais macho que isso?
Ela sorri timidamente, suas mãos movendo a bucha coberta de bolhas sobre seu corpo – seus braços, pescoço, s***s, estômago.
— Inversão de marcha.— Eu mando e ela obedece. Eu esfrego o gel de banho restante em suas costas, massageando e amassando seus ombros. Ela geme, sua cabeça caindo para trás para descansar no ombro.
— Isso é bom.— Ela murmura quase sonolenta. Minhas mãos deslizam sobre seus ombros e descem para seus s***s.
— Acho que precisamos limpá-los novamente.— Eu sussurro em seu ouvido. Ela arqueia as costas e as empurra ainda mais em minhas mãos. Eu esfrego, belisco e puxo até que ela esteja se contorcendo em meus braços, então eu movo minhas mãos para baixo em seu sexo e seguro.
— Cachorro.— Ela cantarola enquanto meus dedos fazem sua mágica de limpeza.
— Pamela! Você está aqui?— A voz de Blake grita atrás da porta do quarto de Pamela.
— Não pare.— Pamela suspira.
— Pamela! Por que sua porta está trancada?— Blake começa a bater. Ainda bem que é porque a porta do banheiro está escancarada.
— Eu estou no chuveiro, vá embora.— Pamela grita de volta — Desculpe.— Ela respira.
Eu continuo ensaboando suas dobras, cobrindo cada centímetro de sua linda b****a completamente. Uma, duas, três vezes.
— Tão bom.— Ela choraminga, levantando os braços e segurando a parte de trás do meu pescoço.
— É isso, querida.— Eu gemo quando seus quadris começam a se mover com meus dedos.
— Pamela! Apresse-se, preciso falar com você.— Os gritos de Blake estão ficando mais insistentes.
Ignorando Blake, ela se vira em meus braços e se pressiona contra mim. Eu seguro seu rosto e inclino sua cabeça para a minha.
— É uma merda ser eu às vezes.— Ela sussurra — É como se minha vida não me pertencesse, pertencesse ao meu agente, meu publicitário, diretor...— Ela desaparece.
— Ei,— eu acaricio suas bochechas com meus polegares. Ela olha para mim, me implorando para beijá-la. Eu a beijei tanto, em tão pouco tempo. Eu não posso me ajudar. É tão íntimo e pessoal quanto eu acredito que seja, mas quando Pamela pressionou seus lábios nos meus pela primeira vez, eu ansiava por isso, não conseguia o suficiente. Seu beijo está além de qualquer coisa que eu já experimentei. Ela é uma beijadora lenta e sensual. Sua língua é quente e doce, eu poderia beijá-la o dia todo e nunca me cansaria dela.
Aquilo é assustador e gostoso, eu não esperava por algo assim e estou satisfeito e feliz.
Eu abro meus lábios ligeiramente e dou a ela o que ela quer. Um beijo de faíscas voando, parando a respiração.
— Fique a noite comigo...— Ela ofega, beijando o canto da minha boca. Eu agarro sua nuca e continuo beijando-a. f**a-se é difícil parar.
— Você já terminou?— Blake grita, eu posso dizer pela sua fala arrastada que ela ainda está bêbada.
— Venha à minha casa.— Eu sussurro entre beijos.
Ela se afasta e olha para mim, mordendo o lábio. Então ela balança a cabeça, um pequeno sorriso se formando em seu rosto.
— Vou. Estou indo!
A respiração que eu não sabia que estava prendendo escapa. Ela confia em mim o suficiente para vir para casa comigo. Meu sorriso de retorno torna o dela mais amplo — Eu moro do outro lado da rua.
Seus olhos se arregalam de surpresa
— Você o que?
— Eu posso estar com você, me diz que quer...