Capítulo 8

1165 Words
Clarke POV — É verdade?— Ela pergunta, e a realidade me atinge no rosto como um peixe frio. O que eu estou fazendo? Eu não faço isso. Ela me enfeitiçou a noite toda, esfregando seu corpo perfeito em cima de mim na pista de dança, acariciando meu rosto, tocando meu lábio. Eu não faço íntimo! Sou um bilionário sim, um bilionário cujas datas não passam de uma reunião para discutir acordos contratuais. — Isso importa?— Eu pergunto. — Bem não.— Ela responde e, apesar das minhas novas hesitações, fico aliviado. — Então sim.— Eu suspiro, colocando minha cabeça entre as mãos e tomando uma respiração profunda e calmante. Não funciona, meus nervos ainda estão desgastados. Eu olho para cima. Eu não sei o que fazer aqui. Eu nunca fiz isso antes. Seu rosto se suaviza com o meu olhar e ela respira estremecendo. — Me leva para cima?— Eu aceno e desço do carro. Eu dou a volta para abrir a porta, mas ela pula para fora. Senhora independente, eu sorrio. Entramos no elevador e, como um interruptor sendo acionado, a atmosfera fica quente e pesada. Abaixando a cabeça, concentro-me em meus sapatos. Inferno do Caramba – Isso é intenso. Eu ouço Pamela soltar um suspiro e seu pé começa a bater. Nossas respirações e o clique de seu calcanhar batendo os únicos ruídos no espaço confinado. — Elevadores.— Ela estremece, saindo do carrinho e balançando a cabeça. Ela para na porta e se vira, recostando-se nela. — Você quer entrar?— Seu nervosismo é evidente em sua voz, confirmado por ela mordendo o lábio. Dando um passo à frente, pego seu lábio em meus dedos e gentilmente o tiro de seus dentes. Ela se vira e digita um código que destranca a porta, em seguida, a abre e me faz sinal para entrar. Ela não se incomoda em esperar pela minha resposta, ela assume o comando e toma minha decisão por mim. Eu entro no quarto, meus olhos absorvendo tudo. Talvez o apartamento dela me dê algumas pistas sobre ela. O lugar é aconchegante e convidativo. É menor que o Star Bulldyng, mas mais aconchegante. As paredes bege e castanho são adornadas com arte colorida. Há dois enormes sofás creme de pelúcia na sala de estar cobertos de almofadas com tapetes colocados estrategicamente. Uma mesa de centro de madeira polida está sobre um tapete felpudo laranja queimado. Há velas de várias cores espalhadas pela sala em suportes de ferro forjado. — Posso pegar alguma coisa para você? Vinho, café?— Ela interrompe minha exploração visual. Acho que um vinho não faria m*l. Eu moro do outro lado da rua para que eu possa sempre caminhar para casa. — Vinho seria bom.— Eu continuo a olhar em volta enquanto ela serve as bebidas. Há uma lareira a gás na sala de estar com uma lareira acima dela. Aproximo-me e olho para as fotos exibidas. São fotos dela em vários eventos, no tapete vermelho, com a família. Um chama minha atenção e eu o pego para dar uma olhada mais de perto. Ela não tem maquiagem e está vestindo jeans cortados e uma camiseta. Ela está de pé em uma margem gramada e segurando um peixe. Ela parece varrida pelo vento e tão bonita. — Meu pai gosta de pescar.— Ela ri — Ele me leva embora por pelo menos uma semana entre os filmes. Ela me entrega uma taça de vinho branco e coloca a dela na lareira. — Eu estarei de volta em um segundo.— Ela sai da sala e desaparece em um quarto no corredor. Quando ela volta, ela está segurando um envelope que parece idêntico ao que Blake deu a Jefferson. Eu tenho que rir. O fato de que as mesas foram viradas para mim em relação à papelada é divertido. — Minha vida... Bem, é muito louco. Eu não preciso ficar mais louco com ainda mais notícias nas colunas de fofocas. Eu preciso que você assine isso.— Ela me entrega o envelope e eu o pego sem hesitação. Isso, é algo que eu entendo. — Caneta?— Eu peço, levantando uma sobrancelha. Ela me entrega a caneta que estava segurando. Sento-me no sofá e tiro o NDA do envelope. — Eu assino o seu, se você assinar o meu.— Eu murmuro, sufocando uma risada. Ela abre a boca para dizer algo, mas ri em vez disso. Meu p*u se contorce com o som. Coloco o papel em cima da mesa de centro e assino na linha pontilhada. — Obrigada.— Ela murmura. Ela pega seu copo da lareira e vem se sentar ao meu lado. Sentamos em silêncio. Silêncio ensurdecedor. — Ah,— ela ri — Venha, eu tenho algo para você.— Ela se levanta e segue na direção em que estava quando foi buscar o NDA. Eu me levanto, deixando minha bebida em um porta-copos sobre a mesa. — Traga... vamos lá, eu não mordo.— Ela ri novamente e depois desaparece. Eu sigo em sua direção, parando em uma porta aberta. f**a-se, é o quarto dela. — Aqui.— Ela liga. Eu entro. O quarto é quente e convidativo. O esquema de cores da sala de estar fluindo para o quarto dela. Ela está abrindo um conjunto de armários ao longo de sua parede oposta. Os armários estão cheios de livros. — Aqui.— Ela me entrega um livro — Bela traição. — A sequência?— Eu sorrio. Ela acena com a cabeça — Capítulo 22 se você não for um grande leitor. Dê uma olhada. Eu só vou na banheira, para me refrescar um pouco. Eu chuto meus sapatos e deito na cama dela para folhear o livro. Não consigo me concentrar na leitura. Eu suspiro alto e coloco o livro sobre ela ao lado das gavetas. A porta do banheiro se abre e ela entra no quarto. Ela mudou para um short de pijama xadrez rosa e branco com cordão e uma camisola rosa. Seu cabelo agora está molhado e as gotas marcam os s***s, os m*****s estão rijos, tento tirar aquilo da minha cabeça, seu rosto está limpo e sem maquiagem. À medida que ela se aproxima, torna-se óbvio que ela não está usando sutiã. Ela rasteja para a cama e se deita ao meu lado. — Você leu?— Eu posso sentir seu hálito mentolado. — Eu tentei.— Eu rolo para o meu lado para encará-la. A alça de de sua camisola caiu em seu braço. Eu deslizo meu dedo sob a alça e corro ao longo do comprimento, colocando-o de volta em seu ombro. Ela treme com o contato pele a pele. — E...?— Ela respira. Eu corro meu dedo por seu braço, então de volta para seu ombro e de volta para sua camisola, roçando a curva de seu seio. Ela geme, e arqueia as costas ligeiramente. — Estou ocupado em outros pensamentos para avaliar isso...— Eu sussurro.
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