Deliciosa dominação

Capítulo 22

Eu quero dizer que é sério, não o vejo como um amigo qualquer, mas eu sei que ela está certa. Eu jogo minha cabeça para trás para me apoiar no topo do sofá e olho para o teto. Todos ficam em silêncio, esperando minha resposta. Eu me levanto e ando até o balcão para pegar minha bebida. Eu examino a sala, os olhos de todos em mim. Faço uma pausa em Clarke e tento avaliar seus pensamentos. Ele não está entregando nada para mim.

— Sua segurança é prioridade máxima. Mais imprensa significa mais risco.— Ele diz sério, seu olhar nunca vacilando do meu.

— Ok.— Eu balanço minha cabeça e coloco meu copo de volta no balcão.

— Ótimo, eu vou fazer isso.— Blake se levanta e caminha até mim, sua expressão é ao mesmo tempo simpática e curiosa.

— Agora não Blake.— Eu sussurro quando ela vai abrir a boca. Ela torce a cara — Pizza pode ser?— Eu pergunto.

— Vou pedir a Derullo que faça o pedido.— Ela me dá um olhar questionador que me faz revirar os olhos, em seguida, leva Jefferson para fora da sala para organizar o jantar.

— Venha aqui.— Clarke dá um tapinha em seu colo. Pego minha bebida e sento em seu colo — Você não parece feliz?— Ele pega um pedaço do meu cabelo e o enrola no dedo.

— Um 'velho amigo' significa que não posso vê-lo com muita frequência. Quanto mais somos vistos juntos, mais desconfiados eles ficam. Se acharem que estão sendo enganados, vão me incomodar de qualquer maneira.— Eu me viro em seu colo para encará-lo — Eu quero ver você de novo... e de novo... e de novo.— murmuro baixinho.

— Então você irá.— Ele acaricia meu queixo e encosta sua testa na minha.

— Você deveria vir conosco para o desfile da Victória.— Eu beijo o topo de seu polegar, em seguida, puxo-o em minha boca com uma chupada — Vai ser uma noite divertida. Depois do show eles fazem uma festa e leiloam todas as lingeries.

Ele franze o lábio e franze a testa.

— Ok. Mas você tem que fazer algo por mim.— Ele pressiona seus lábios nos meus e dá um beijo sensual.

— Diga.— Eu respiro, continuando o beijo.

— Venha comigo para a arrecadação de fundos da minha mãe neste sábado?

— Ok.— Envolvo minhas mãos em seu pescoço e aprofundo o beijo — Oh espere.— Eu me afasto, mas deixo minhas mãos em volta dele — Eu tenho uma reunião de diretores pela manhã, então Peter está chegando. Que horas é a arrecadação de fundos?

— No início da noite. Quem é Peter?— Ele acaricia minha garganta plantando pequenos rastros aquecidos de beijos.

— Meu carro.— Eu sorrio amplamente.

— Você chamou seu carro de Peter?— Ele ri, levantando o rosto.

— Peter Parker, para ser exato. Ele é incrível.— Eu ri — E muito solitário em Los Angeles, então vou tê-lo entregue aqui.

— Ah, então ele é um homem? Eu gostaria de conhecer o Sr. Sexo sobre rodas.— Ele ri.

— Se você tiver sorte eu vou deixar você montá-lo.— Eu pisco, fazendo-o rir mais alto.

— Estou perdendo meu tempo divulgando uma declaração de amigos, não estou?— Eu ouço Blake quando ela entra novamente na sala.

— Eu penso que sim.— Jefferson zomba. Estou muito perdida no conjunto de belos tons de azul claro na minha frente para responder.

— Eu quero beijar você.— Chris me encara.

— Eu quero despir você.— Eu sorrio, lembrando de suas palavras em seu apartamento. Um sorriso malicioso levanta sua boca e ele lambe o lábio inferior.

— Eu vou f***r você.— Ele estreita os olhos na minha boca e eu tremo, tornando-me uma bagunça trêmula de sangue quente e pulsante. Suas palavras jorrando pelo meu corpo como lava e se acumulando dentro de mim.

— O jantar estará aqui em breve.— Eu engasgo com uma respiração irregular. Estou ciente do nosso público e do estado da minha calcinha. Também estou ciente da barra dura de ferro sob meu colo, tornando difícil a decisão de me retirar de seu colo.

— Me dê um minuto.— Ele sussurra em meu ouvido. Concordo com a cabeça e me afasto dele, mas permaneço em seu colo.

— Então, como está Marcel? Você conseguiu localizá-lo?— Eu pergunto a Blake que está olhando para mim com os olhos arregalados e chocada.

— Uh, sim. Ele estará de volta hoje à noite.— Ela murmura vendo Clarke se inclinar para frente e tomar um gole casualmente.

— Eu não sei por que ele se incomodou em vir nos ver. Toda vez que ele vem, nós nunca o vemos de qualquer maneira.— Eu converso inocentemente — Você estava em casa cedo ontem à noite.— Eu comento, tentando desviar o olhar dela de Clarke. p***a, p***a! Qualquer um pensaria que ela nunca tinha me visto com um cara antes. Ela mora no set comigo, ela me vê com Taylor diariamente. Eu sei que isso é diferente, mas eu gostaria que ela levantasse o queixo. Clarke olha para cima e ela finalmente vira os olhos para mim.

— Perdão?— Ela balança a cabeça.

— Deixa para lá.— Eu reviro os olhos.

Clarke coloca as mãos nos meus quadris e nos levanta, mas me segura em sua frente, um braço serpenteando em volta da minha cintura.

— Eu quero te mostrar uma coisa. Podemos comer lá fora.— Eu o informo e então nos guio para a enorme varanda do jardim. Eu amo este espaço. Ele olha para o jardim.

— Querida, isso é incrível.— Seus olhos examinam o telhado de madeira - vasos de plantas, as espreguiçadeiras espalhadas com almofadas e a jacuzzi no canto — Você gosta de flores?— Ele murmura sua voz caindo.

— Eu gosto de estar ao ar livre. Embora não seja tão fácil como ir a um parque para mim. Derullo encontrou isso para mim quando estávamos procurando por apartamentos em Los Angeles. Ele voou no dia seguinte e garantiu para mim.

Ele pega minha mão e anda ao redor, dando uma olhada em tudo.

— Você tem uma casa em LA?

— Eu gosto. Bem na praia. É o meu santuário. É lindo lá.— Imagens da minha casa inundam minha mente e uma pontada de enjoo me atinge — À noite eu apenas deito na grama e observo as ondas. O lugar é sem mentiras, enorme. Blake e eu moramos na casa principal e Derullo e Atticus atrás de nós. É privado o suficiente. A casa mais próxima fica a alguns quilômetros de distância, então em um sinto que tenho minha própria praia.— Eu sorrio.

— Você sente falta.— Ele acaricia meu rosto e envolve seus braços em volta de mim. Eu me derreto nele.

— Eu realmente quero voltar para casa.— Eu olho para o céu noturno — Eu vou te mostrar fotos mais tarde.

— Gostaria disso.— Eu seguro seus antebraços e inclino minha cabeça para trás. Estou tão confortável com ele que é assustador. Falar sobre minha casa apenas consolida o fato de que, se alguma coisa, isso será uma aventura de 6 meses. Eu tenho uma vida em LA. Eu sei que estou me preparando para um desgosto, mas não consigo parar.

— Eu estou voltando para lá no próximo fim de semana para a estreia do meu novo filme. Você vem comigo?— Eu pergunto nervosamente.

— Ok. Tudo que você desejar! — Eu sinto seu sorriso contra o meu pescoço enquanto ele se aninha debaixo da minha orelha.

Mordo o lábio tentando conter o sorriso que quer tomar conta do meu rosto.

— Obrigada.— Meu coração palpita e me sinto como uma adolescente tonta que acabou de garantir um par para o baile.

— Pizzzzzzzzzzzzzza!— Blake canta, rindo no convés com Jefferson atrás dela. Jefferson foi jogado com todas as caixas de pizza enquanto Blake carrega vinho em uma mão e 4 taças pelas hastes na outra. Eles colocam o jantar na mesa entre as espreguiçadeiras. Blake começa a servir o vinho enquanto eu abro as caixas de pizza e coloco as tampas para que todos possam se servir.

Blake nos entrega um copo, em seguida, levanta o dela.

— Para Seattle e a carreira de Pamela que nos trouxe aqui. Amo você.— Blake pisca para mim e bate seu copo contra o meu.

— Também te amo Blake.— Eu sorrio de volta e tomo um gole.

— Felicidades.— Jefferson e Clarke juntam-se aos copos de brinde com Blake e eu.

Eu aprimoro minha pizza. Queijo e azeitonas. É tudo que eu sempre como quando se trata de Pizza. Blake acha que eu sou louca, mas eu adoro isso, passo 95% do meu tempo de dieta, mereço uma pizza de vez em quando.

— Oh. Meu ...— Eu gemo mordendo a bondade gordurosa quente, saboreando a explosão picante das azeitonas na minha língua.

Clarke se senta, me observando, divertido, eu acho. Eu limpo o queijo escorrendo pelo meu queixo com um único dedo e deslizo na minha boca. Clarke bate em sua coxa algumas vezes e eu pulo de bom grado. Sento nele de lado minhas pernas penduradas ao lado da espreguiçadeira.

— Você faz comer parecer algo excitante.— Ele sorri e observa enquanto eu mastigo lentamente. Eu coro quando engulo e ele ri, em seguida, dá uma mordida em sua própria pizza.

Eu consigo 3 fatias antes de cair sobre ele me sentindo cheia

— Já teve o suficiente?— Blake ri.

— Caramba isso é muito bom— Eu canto, completamente relaxado.

Chris me passa minha bebida e se move para que ele fique sentado com o braço em volta das minhas costas e o outro braço descansando nas minhas coxas.

— Você parece derrotada.— Ele pega na costura do meu jeans.

— Eu me sinto derrotada.— Eu me sento mais reta e coloco um braço em volta do pescoço dele. Estamos completamente alheios à presença e olhos atentos de Blake e Jefferson.

Seu braço sobe e começa a acariciar o meu. A ação faz meu sangue bombear mais uma vez. Uma explosão ardente de calor disparando para a junção das minhas coxas.

— Isso é bom.— Eu ronrono fechando meus olhos.

— Você se sente bem.— Ele responde baixinho. Abro meus olhos para vê-lo olhando para mim ansiosamente. Eu coloco minha mão em seu peito e brinco com o tecido. Ele fecha os olhos por um momento e depois os abre novamente, com paixão renovada. Eu deixei meus dedos trilharem de seu peito até sua garganta, até sua mandíbula, então ao longo de sua boca e até seu queixo. Agarrando seu queixo entre meus dedos, puxo seu rosto para o meu — Eu vou te beijar.— Eu sussurro roçando meus lábios sobre os dele.

Meus lábios se abrem lentamente e se moldam aos dele, fechando suavemente ao redor de seu lábio inferior e puxando enquanto eu me afasto.

Sua mão se move para o lado do meu rosto e o segura, antes de abrir a boca e espelhar minha ação. Oh meu Deus. As coisas que ele faz comigo são incríveis. Eu acho que dado algum tempo eu teria ápice apenas com o beijo dele.

— Você tira meu fôlego.— Ele exala, seu aperto no meu rosto apertando. Suas palavras inflamam cada terminação nervosa do meu corpo. Eu gemo baixinho e deslizo minha língua em sua boca quente e convidativa. Ele o lambe, combinando cada golpe lento e redemoinho. Minhas mãos se entrelaçam em seu cabelo e se enrolam, agarrando ferozmente, enquanto ele cai na barra da minha blusa e faz cócegas na pele acima do meu jeans.

— Ok, Pamela, eu te amo, mas estou tentando comer aqui.— Blake geme.

Meus dedos soltam seu aperto em seu cabelo e caem em seus ombros.

— Mais tarde.— Ele acaricia meu nariz e me beija rapidamente.

— Ajude-me a pegar mais algumas bebidas Pamela.— Blake levante e exige - não pede.

Suspiro de frustração e rastejo para fora do colo do Clarke. Eu sabia que o discurso da mãe galinha estava chegando.

— O que você quer? — Sento-me em um dos bancos do bar enquanto ela engole vinho direto da garrafa. Batendo-o para baixo, ela limpa a boca com as costas da mão.

— Jesus Cristo Pamela, eu quase me vi diante de um filme porno agora! Que diabos?— Ela grita em um sussurro, seus olhos verdes atordoados voando rapidamente para os homens do lado de fora — E desde quando me é permitido um homem aqui?

— Ele é Clarke, eu confio nele. Achei que você ia me agradecer?— Eu assobio de volta.

— Pamela, esse foi um passo muito intenso, considerando que você só o conheceu ontem.—

— E?... Sabe a quanto tempo eu não transo? Sabe?

— Ok, isso está saindo tudo errado, vou ter muita merda pra limpar, mas me diga.— Ela aperta a ponte do nariz e exala — Foi bom?— Ela levanta a cabeça, um sorriso agora estampando seu rosto.

— Oh meu Deus Blake...— Eu fecho meus olhos e lembro de suas mãos em mim — Foi fantástico.

— Explica a pornografia suave lá fora.— Ela ri e acena para os meninos que estão tendo uma conversa própria.

— Blake,... Uau! Eu sinto que estou flutuando. Ele é tão... Idiota.— Eu tremo fazendo Blake rir — Toda vez que ele me toca eu sinto que vou entrar em combustão, e sua boca...

— Ok,— ela levanta as mãos — eu entendi. Só tome cuidado, querida.

— Nós usamos camisinhas.— Eu olho para ele conversando com Jefferson e ele olha para cima, nossos olhos se encontrando.

— Eu quis dizer aqui Pamela — ela aponta para o meu coração —Um bebê seria uma p***a de dor de cabeça, mas vocês são ricos. Isso seria fácil de contornar ou criar, um coração partido ainda é um coração partido.

— Falando nisso, você pode organizar uma visita médica aqui? Eu quero providenciar o controle de natalidade, mas eu não quero que Atticus ou Derullo saibam.

— Não é um problema. Você pode querer ligar para Derek e informá-lo de sua nova 'amizade' antes que eu o faça rasgar merda em mim.— Ela arqueia uma sobrancelha. Derek sendo meu único pai, é ferozmente protetor comigo, ainda mais sendo seu único filho e estando no centro das atenções.

— Eu vou ligar para ele amanhã durante o almoço.— Eu aplaudo ela. Ela está certa, se ele descobrir que estou saindo com alguém sem dizer a ele, ele vai pegar o primeiro avião para Seattle e arrombar a porta dos do Chris ameaçando-o com sua arma de caça e exigindo saber suas intenções.

— Então Jefferson pode passar a noite?— Blake pergunta com um tom esperançoso.

— Claro.— Eu tomo duas das bebidas que Blake serviu e volto para Clarke.

— Pamela...— Ela me puxa de volta — Eu posso ver como você já se sente sobre ele... Só tome cuidado ok...

— Tudo bem eu já entendi.— Digo a ela que acho que é tarde demais para a parte 'apenas divertida'? Acho que passei desse ponto no minuto em que o vi.

Estou fodida.