Paulah O tempo passou e eu estava há dois dias em casa, cuidando de tudo e ligando para o hospital sem parar, implorando por notícias de Benício. Mas não. Eles não me diziam nada e, pior, nem me deixavam mais ir lá. Cada noite que chegava, e eu entrava no quarto dele vazio, a solidão me tomava toda e eu nem tinha a câmera para me distrair. O silêncio da casa parecia me engolir. Eu não sabia o que fazer com aquele vazio por dentro. Era como se o mundo tivesse parado, como se tudo o que eu mais temia estivesse se tornando realidade! Eu me sentia impotente, incapaz de ajudá-lo e de defender contra essas pessoas que o querem fazer m*l. Cada minuto sem saber dele me consumia, e as horas se arrastavam. Eu tentava me distrair, arrumando a maldita casa, organizando as coisas como se isso fosse

