CAPÍTULO 2

1528 Words
Clara ? Oi Martha! ? Querida, o senhor Di Fiori mandou eu falar com a mãe dele, a Catalina. ? Tá, mas você já falou com ela? ? Sim, ela quer lhe ver o mais rápido possível! ? Então diga a ela que vou daqui a 1hora. ? Tá bom, minha querida. In bocca al lupo, mia bambina! Desliguei o telefone e fui me arrumar. _ Senhora Solar, eu acho que vou trabalhar. - Solar me olhou com os olhos brilhando. Solar - Oh minha querida, que boa notícia! Espero que dê certo! - A abracei, e fui me arrumar. Tomei um banho, coloquei uma calça jeans bem básica, uma blusa baby look preta, uma jaqueta jeans e um tênis. Olhei o endereço e fui de ônibus, pois ficava na parte mais distante da cidade, eu moro em um subúrbio enquanto eles moram em um vinhedo enorme. Cheguei lá e fui recebida por uma mulher de meia idade, muito m*l humorada, atrás vinha uma pequena garotinha de olhos azuis, cabelos pretos e a pele era branquinha. ….. - Luna, por favor pare, sua menina insuportável! - Confesso que não gostei da forma como ela falou com a garotinha que provavelmente, só quer brincar. _ Oi Luna, tudo bem? _ Ela me olhou desconfiada. _ Eu serei a sua nova babá! _ Ela me olhou com os olhos brilhantes. Luna - Até que enfim alguém jovem! - Confesso que fui obrigada a rir. _ Meu Deus que modos os meus…. Me chamo Clara! - Me apresentei as duas, a mulher mais velha sorriu aliviada. …. - Me chamo Rita! Vou chamar a senhora Di Fiori. - Entrei e fui até a sala. Luna ficava o tempo todo me olhando. Luna - Você é tããão bonita! Parece a minha boneca! - Eu ri. _ Ah, obrigada e como se chama a sua boneca? - Ela saiu correndo e voltou com duas bonecas. Luna - Essa é a Tânia e essa é Billie. - Nomes bem diferentes. _ Que nomes lindos, qual delas você mais gosta? - Ela pegou a boneca de cabelos ruivos. Luna - Dessa que se parece com você! - Que garotinha fofa. _ Do que mais você gosta de brincar? - Luna sorriu e me respondeu. Luna - Gosto de brincar de bola, pega-pega, pique-esconde, casinha… disso tudo. - Eu coloquei uma mecha do cabelinho dela atrás de sua orelha. _ Você realmente gosta de bastante coisa. Eu quando tinha a sua idade eu gostava de brincar de bambolê e de pular corda. - Ela me olhou e falou. Luna - Eu nunca brinquei de bambolê, você me ensina? - Eu sorri e respondi. _ Claro que sim fofinha! - Eu estava tão entretida com a Luna que não vi a avó dela atrás de nós. - Desculpe senhora, eu não a vi aí de pé, eu… euu.. é só estava a co.. co.. conhecendo…. - Ela me interrompeu com a mão. Margareth - Calma menina, eu só estava observando vocês duas, e confesso que a Luna nunca ficou assim com ninguém… venha eu quero conversar um pouco com você! - Luna ficou triste. Luna - Ah vovó, eu quero brincar com ela! - Me abaixei na altura dela e falei. _ Luna, vai lá no seu quarto arrumar as bonecas que daqui a pouco vamos brincar, tá bom?! - Luna sorriu e subiu correndo. Eu acompanhei a senhora Di Fiori. Margareth - Qual o seu nome, minha jovem? - Eu respondi prontamente. _ É Clara Morilla! - Ela me olhou rapidamente e depois continuou a andar, estávamos passeando por entre os vinhedos. Margareth - Minha pequena Luna é a filha do meu filho, Vitor, ele é o atual capo da Máfia, ele amava muito a sua esposa, mas ela morreu misteriosamente após a Luna nascer, ela está bem e logo começou a adoecer e quando Luna completou 14 dias, Rosita faleceu. Meu filho ficou sem chão.. (deu um suspiro) ele caiu na bebida, toda a noite ficava fora.. ele não chegava nem perto da Luna… mas quando Luna estava com 6 meses ele ficou muito apegado a ela… mas como ela não gostava de nenhuma babá que ele contratava. - Eu senti meus olhos molhados. _ Mas por que a senhora está me contando isso? - Ela pegou em minha mão e falou olhando em meus olhos. Margareth - Meu filho é um homem muito temperamental, por isso estou te contando, para que você não pergunte nada a ele… e se a Luna perguntar pela mãe, a distraia… faça qualquer coisa para tirar a sua atenção, senão Vitor ficaria muito zangado… e ele gosta de colocá-la toda noite para dormir. - Eu sorri fraco e respondi. _ Claro, senhora. Eu posso voltar a ficar com a Luna? - Ela me respondeu sorrindo. Margareth - Claro, às 11:45 o almoço será servido. - Eu assenti com a cabeça. Fui até a casa, subi as escadas e ouvi a pequena Luna conversando com os brinquedos. _ Olá gatinha, vamos brincar um pouquinho e depois vamos almoçar. - Ela sorriu. Brincamos de princesa e bruxa, também de bonecas, de chá das bonecas. Eu desci com ela até a sala de jantar, a mesa estava posta para 5 pessoas. Me sentei ao lado da Luna, onde não tinha prato. Margareth - Clara, você não vai comer? - Eu olhei para ela rapidamente. _ Senhora… vou… mas na cozinha! - Margareth deu uma risadinha. Margareth - Querida, aqui você pode se sentar conosco e comer. - É a primeira vez que ouço isso. _ Ah.. tudo bem! - Me sentei onde estava o prato vazio, logo ouvi uma garota chegar falando alto. ….. - Olá família, cheguei…. Nossa, que jovem linda! - Ela falou olhando para mim. Margareth - Mia… filha, por favor ela é a nova babá da Luna. - Ela me olhou com um olhar pervertido. Mia - Ah…. Com certeza o meu irmãozinho vai adorar você…. Ele adora … - Um homem mais velho, na faixa dos 60 anos, chegou e deu um esporro na garota. ….. - Mia, sua mãe já disse para parar! - Mia rapidamente se sentou em silêncio. - Minha jovem, perdoe a falta de educação da nossa Mia. - Eu sorri envergonhada. _ Ah… não, tudo bem… - Ele sorriu e respondeu. ….. - Me chiamo Donato Di Fiori. - Eu sorri e respondi. _ Me chamo Clara Morilla, muito prazer! - Ele me olhou rapidamente e logo em seguida para a esposa e ele deu um sorriso fraco. Donato - Você irá cuidar da nossa Luna? - Eu sorri. _ Espero que sim! - Eles riram. Terminamos o almoço, fui com a Luna para o gramado, e brincamos de bola e pega-pega. Ela estava exausta, subi com ela, dei um banho e a coloquei na cama. Não demorou até ela dormir. Depois de 1 hora ela acordou com a corda toda, dei um lanchinho para ela e brincamos mais. Quando olhei o relógio já passava das 18 horas. Mia - Clara, meus pais estão chamando você e a pestinha! - Luna mostrou a língua para ela, e ela mostrou também e as duas riram. Nós três descemos. Margareth - Clara, você vai ficar na casa do meu filho. Seu uniforme está aqui! - Eu sorri e respondi. _ Muito obrigada senhora Di Fiori. Pode me passar o endereço?! - Ela escreveu em um papel o endereço. Me despedi da pequena e fui para casa. Chegando lá fui procurar a Solar. _ Solar?! - Ela estava na cozinha. Solar - E aí querida como foi? - Eu sorri e respondi. _ Começo amanhã! - Ela me abraçou e falou sorrindo. Solar - Que maravilha, mia bambina! - Eu subi e arrumei as minhas malas, tomei um banho e fui dormir. Amanheceu, meu celular despertou às 06:30, fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal, tomei banho e me vesti. Fui até meu quarto, peguei minha mala e desci. Solar estava preparando o café. Dei um beijo nela. _ Muito obrigada por tudo! - Nos abraçamos e choramos. _ Eu preciso ir agora! - Saí da casa dela e fui para o ponto de ônibus. Cheguei a casa dos Di Fiori às 06:50. Cheguei no portão e tinha dois seguranças ali. Segurança 1 - Bom dia, senhorita! - Ele era jovem, bem apresentável, bonito para ser mais exata. _ Bom dia, eu vou começar aqui hoje como a babá da Luna Di Fiori. - Ele abriu o portão e falou. Segurança 1 - Tudo bem, entre pela cozinha. - Eu sorri e ele sorriu de volta. _ Muito obrigada! - Ele assentiu com a cabeça. Segui o meu caminho, ao chegar na cozinha senti o cheiro do café que a Martha faz. _ Hummm que cheirinho de café delicioso. - Martha se virou rapidamente. Martha - Mia bambina! - Martha me abraçou. - Fiquei tão feliz que você conseguiu esse emprego. - Eu sorri em agradecimento, pois foi por ela que consegui esse emprego. _ Ah Martha… se não fosse por você… - Me sentei na mesa da cozinha e tomei um pouco de café.
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