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3203 Words
Kevin Hoje é dia de visita íntima, logo o carcereiro bate na porta e eu faço o mermo procedimento de sempre, passo pela revista antes de sair, ele me leva pra salinha com a cama de concreto pouca coisa maior que a minha e avisa a merma p***a de sempre, que não pode gemer nem sair antes do horário e os caralho... Sento na cama esperando ela que não demora a chegar, usando calça verde blusa branca e chinelo, seus cabelos longos e loiros bem liso caído nos ombros toda perfumada. Cleide— oi Mozão! _ diz cheia de amor —mozão o c*****o! Já te falei pra não me chamar assim p***a!_ sou rude ela rola os olhos Cleide — qual problema Kevinho? Eu amo você, toda vez que eu venho te ver sempre te falo a mesma coisa e você me trata dessa forma fria. Tudo que eu mais quero é dar meu amor pra você e você é sempre grosso comigo!_ choraminga e isso me irrita —pega a visão Cleide, nosso lance não passa de sexo mano! Tô te pagando pra tu vir aqui trazer meus bagulho e comer sua b****a. Não tem amor nem sentimento c*****o, se liga meu. Esse papo de amor me irrita, pô! Tu tá ligada e ainda é insistente no bagulho… _ franzo o cenho bolado, ela senta na cama de bico Cleide — com a v***a da Bárbara você não se irritava assim..._ diz com desgosto cruzando as pernas e os braços. Perco a paciência seguro ela pelo pescoço, vendo seus olhos arregalados surpreso —tu anda muito cheia de gracinha hein filha da p**a, já não te falei pra não falar dela desse jeito c*****o? _ falo com ódio contendo a voz pro verme lá fora não ouvir enquanto aperto seu pescoço encarando seu olhar de raiva Cleide— ela abandonou você e você mesmo assim defende ela. Enquanto você tá aqui passando por tudo isso sozinho ela tá se divertindo, viajando e ficando com vários playboy lá fora, mas eu tô aqui me humilhando pra você e tudo que você faz é me tratar como a p***a de uma p**a! _ ela vocifera e começa derramar lágrimas dos olhos, aperto mais sua garganta ela começa a sufocar no mesmo instante que o agente bate na porta mandando fazer silêncio — Não fala merda que tu não sabe, filha da p**a. Se não, eu arranco todos os dentes e a língua da tua boca de boqueteira, pra tu deixar de ser otária e não se meter no assunto que não é teu, pego a visão?!_ sua pele branca começa a ficar vermelha enquanto ela tenta tirar minha mão do seu pescoço sufocado — te trato como p**a porque é isso que tu é e sempre foi a p***a de p**a! Então se liga nas merdas que tu fala que a minha paciência pra esses teus chilique já deu, a próxima eu te mato aqui mermo, se ligo? _ jogo ela com força contra a cama e levanto, olhando ela busca a ar chorando e tossindo com as mãos no pescoço — vai tira meu bagulho da b****a que tu já me estresso demais nesse c*****o. Vou meter o pé, o dinheiro desse mês tu vai ficar sem pra deixar de ser otária e não falar merda! _ ela tosse com a mão no pescoço e os olhos marejados Cleide — desculpa Kevin, eu juro.. juro que nunca mais toco no nome dela! _ gagueja limpando o rosto — Por favor, não faz isso comigo. Não sai assim! 22 já foi pro hotel, ele não vai querer me buscar agora, por favor fica aqui comigo..._ súplica e se ajoelha na minha frente com a marca dos meus dedos no pescoço; rolo os olhos sem paciência e volto a deitar na cama —vai logo tirar meus bagulho. _ bufo apertando a junção dos olhos bolado ela se levanta e vai pro banheiro apressada Só de pensar nela com outro já fico bolado. Tô ligado que ela tá curtindo, solteira tem todo direito ainda mais gostosa daquele jeito não vai passar batido, os cara vê cresce o olho mermo, tem nem jeito. Lembro dela beijando o arrombado do Grego, o cuzão do Renan dá até palpitação. Mermo "aceitando" eu luto pra não deixar a neurose bater, já que fui eu quem deixei ela de bandeja pra esses fudidos. Ela não é mais minha, isso me fode, mas não posso ser cuzão e impedir que ela viva a vida dela e seja feliz com quem ela quiser. Dói pra c*****o mermão, não é fácil aceitar essa p***a, saber que ela ta feliz e não é comigo, que outro comédia tá fazendo tudo aquilo que eu quero fazer mas não posso. Me alívio com as mãos, usando o corpo de outra imaginando o dela gemendo pra mim, com aqueles olhos castanhos inocentes cheios de malícia e t***o, sua boca macia tocando minha pele me chamando de seu malvadão. c*****o só de pensar fico todo arrepiado e meu p*u endurece que nem uma tora, duro pra c*****o. A abstinência dela tá fudendo comigo e tem sido a pior tortura dentro desse inferno, ouvir que ela ta com outro me fode ainda mais, eu preciso me controlar pra não fazer besteira. Cleide aparece na porta usando um conjunto de renda vermelho que destaca sua pele branca bronzeada que não se compara a pele da minha morena. Lembranças dela tomando sol no quintal de sua casa com biquíni da mesma cor me vem à mente, deixando minha boca seca. Tava com mó saudade da filha da p**a, que não quis ir na Penha ficar comigo pagando de maluca, cheia de gracinha como sempre. Antes de ligar a mangueira palmeei seu corpo gostoso que refletia o brilho do sol enquanto tampava seu rosto com a toalha cor de rosa. Minha boca até salivou com o monumento perfeito, deu até vontade de fuder ela ali mermo, mas não contive a vontade de molhar e ver ela se assustando, ficando toda nervosinha depois. Sua cara marrenta e seu corpo molhado me deu ainda mais t***o. Me amarro ver ela bravinha achando que bota medo em alguém, que saudade parceiro! Coração chega estremece lembrando do beijo que ela me deu cheia de saudade, com seu corpo quente molhado e o cheiro doce do creme em seu cabelo. Cleide— Tá me olhando assim por quê?_ franzo o cenho notando que eu estava esboçando leve sorriso de lado, sem mostrar os dentes. Fecho a cara em seguida — gostou da minha lingerie? Comprei ontem pra você! _ passo a língua entre os lábios coçando a cabeça e me ajeito na cama pouco um sem graça —Me dá minha parada aí que eu to precisando!_ desconverso dando a mínima e seu sorriso desfaz. Ela me entrega a massa enrolada no plástico branco, com dois pinos e um bilhete presos juntos — tá zuada não neh? _ olho desconfiado, ela revira os olhos com desgosto — faz essa cara outra vez, se eu não arranco os dois olhos com os dedos. Ta muito cheia de gracinha hoje, vou cortar suas graça num murrão bem dado na tua boca, pra tu se liga com quem tá lidando! _ encaro ela bolado, ela cruza os braços emburrada e não diz nada Desembrulho a massa sentindo o cheiro da erva, que me dá água na boca pela falta que me faz. Tô ansioso pra c*****o, loco pra sair desse buraco logo que fumei meu último bagulho na terça, depois que o advogado falou que conseguiu fechar acordo com a mulher que vai passar as parada pro juiz. Tirei o guardanapo com bic da cueca começo dichavar a massa, bolo e boto balão pra subir. Leio o bilhete do Dinho com a confirmação do esquema em código, amasso o papel e engulo em seguida pra não deixar provas. Cleide sentou nos pés da cama, encosta na parede e ficou em silêncio olhando para a parede. Tô ligado que eu sou cuzão com ela, durante esses anos ela tem sido minha de raça, fechamento dez comigo, mas eu não tenho paciência pra essa carência dela tá ligado?! Falo pra ela ficar na moral entende o bagulho e mermo assim ela vem com essa viadagem de Mozão toda melosa e os c*****o, eu logo me estresso. Não obrigo ela vir, ela vem porque pago 30 mil por mês, pra ela não ficar com mais ninguém e sempre que ela vem trás meus bagulho uma vez no mês. Além dos trinta ainda dei um apartamento mobiliado e uma BMW que ela pediu ano passado. Vive como rainha que não é, não tem do que reclamar. Vem com esse papinho de amor pro meu lado achando que eu sou o****o pra cair, vai vendo. Fortaleço ela nessas paradas porque ela tem ficado na disciplina fazendo o bagulho no certo, não vacilo nenhuma vez. Comigo quem anda no certo só próspera se vacilar também parceiro, é tchau. Ou fecha comigo 10/10 ou mete pé e nem se envolve. Pode ser meu parceiro a vida toda se deslizar ou errar a mão é caixão lacrado e vela preta parceiro, comigo não tem perdão, quem perdoa é Deus eu só sentencio o vacilo. Não sou melhor que ninguém mas é assim que eu vivo! Se não gosta, que se f**a não nasci pra agradar ninguém além de mim mermo. Depois de um tempo em silêncio dou mais uma tragada alongada, enchendo o pulmão com a fumaça e solto pro alto olhando pra ela emburrada. O conjunto ficou maneiro nela, meio difícil não ficar também, gostosa pra c*****o, peitão siliconado, barriga chapada, qualquer coisa fica bom. Eu que não sou louco de falar e ter ela no meu pé enchendo meu saco com essa melação do c*****o. —veio pra ficar ai de bico? Diz que comprou isso ai pra mim e não faz nada?_ bato dedão no baseado tirando a cinza encarando ela de bico Cleide — tudo que eu falo tá te irritando! Então eu prefiro ficar na minha e não tomar o murro na boca como você disse…_ diz xoxa dando de ombros —é só tu parar de viadagem, pagando de emocionada que o bagulho flui sem stress. Já falei que o bagulho é sexo e só. Tu ta ligada que eu não curto essas p***a e vem cheia de frescura, vai tomar esculacho mermo_ ela suspira e não diz nada — levanta aí, deixa eu ver o bagulho ai direito! _ aponto pro seu corpo com o baseado entre os dedos Não muito animada ela levanta suspirando, ajeitando a calcinha na cintura. Dou uma avaliada de frente dando uma tragada, mando ela rodar com o dedo e assim ela faz, ficando de costas, tira o cabelo puxando pra frente, mostrando a tatuagem de dragão vermelho que vai do ombro até a ponta do r**o na b***a empinada. A calcinha quase não aparece por tá atolada entre as nádegas grandes, ela me olha por cima dos ombros e resolve rebolar me estigando. Passo a língua entre os lábios apreciando a visão e meu p*u começa a se animar outra vez, ela vira de frente com olhar safado e vem pro meu colo distribuindo beijo e chupão no meu pescoço, subindo minha camisa, ela passa as unhas de leve na minha barriga e desce me chupando. Fecho meus olhos e inevitavelmente quem eu queria vem à mente fazendo meu corpo arrepiar. Cleide é boa mas não consegue me dar metade do prazer que a minha diaba faz. Seis anos sem ficar com ela, ainda me lembro como se fosse ontem toda f**a que a gente teve. Não só isso como cada momento, cada conversa e brincadeira que ela curtia fazer. Meu peito como sempre dói apertado, quando olho pro cabelo loiro preso nas minhas mãos e sua boca me chupando, pra não cortar o clima conduzo sua boca a engolir meu p*u mais fundo ouvindo ela se engasgar e continuar mamando dando seu nome como sempre. A irritação acelera meu peito, pego pino na cama e abro esticando a carreira na cabeceira de cimento e inalo sentindo a ardência do pó entrando. Deixo ela me chupar mais um pouco até a brisa bater e a adrenalina me deixar ativo por mais tempo. Deslizo camisinha no meu p*u e entro na sua b****a, fudendo enquanto tampo sua boca, contendo seus gemidos por quase toda a tarde. Deu horário, o agente bate na porta avisando, ela se veste rapidamente com o corpo todo marcado, seu olhar carente implora por um ato afetivo de abraço ou algo do tipo e eu nada faço, apenas visto a camisa azul e bato na porta para sair e ser conduzido até minha cela e dormir até o horário do banho de sol. (Dois dias depois...) "Dentro da mata escura, caminho pela trilha cheia de mato e espinho cabreiro. Mais a frente tem um balcão abandonado, sigo até ele olhando pro céu escuro querendo chover. Barbara- keviiiin!_ ouço seu grito na hora meu coração acelera, sigo pra dentro apavorado — Não... por favor me tira daqui... Ele vai me matar! _ ela chora entre soluços que ecoam distante... Corro pra dentro do balcão, passando pelo portão grande enferrujado sem saber pra que lado ir —Barbara! Onde você tá? _ Grito ouvindo minha voz ecoando pelas paredes velhas Atravesso outra porta entrando no aeroporto com vários aviões parados na garagem. Ela corre em direção ao avião desesperada, com seus cabelos soltos balançando e dois homens correm em sua direção. —Barbara! _ tento correr em sua direção, mas não consigo sair do lugar Barbara — Kevin! _ ela para e me olha surpresa com seu rosto inundado de lágrimas —vem por aqui, eu protejo você! _ ergo meus braços chamando, mas ela se n**a com olhar triste Barbara— Por que você me abandonou? _ sua voz suave está quebrantada e seu olhar faz meu peito doer e eu não consigo responder Os homens de preto conseguem pegá-la. Ela se debate pra sair e não consegue, pois eles arrastam ela pelo braço em direção ao jato. Faço força pra correr, mas não consigo sair do lugar. Olho pro chão vendo corrente enferrujada presa nos meus pés me impedindo de me mover. Entro em pânico buscando força pra tirar e minhas mãos enchem de graxa quando consigo arrebenta-las. Afoito olho pra frente vendo Emerson apontar uma arma pra ela que corre em minha direção Barbara — Kevin!_ grita em desespero, correndo com seus cabelos esvoaçantes pra trás Levanto indo na mesma direção quando a bala atravessa seu corpo fazendo o sangue espirrar. Ela cai de joelhos e me olha com as mãos no peito sangrando Barbara — me desculpa! _ sua boca treme saindo sangue pelos cantos — eu te amo… _ diz num suspiro fechando seus olhos — Nãaaooo... _ grito em desespero vendo seu corpo caindo pra trás e uma poça de sangue se faz ao seu redor — Bárbara! _ Pego seu corpo sem vida, sentindo minha garganta doer e a voz de sua mãe ecoa de algum lugar que não vejo por conta da chuva que de repente começou a cair Cida — Assassino! Você matou minha filhaaaa! Assassinooo! _ vejo a glock na minha mão com o cano cheio de sangue — A culpa é sua! Você matou minha filha, ela morreu por sua causa desgraçado..._ seu grito ecoa na minha cabeça me causando uma dor insuportável Olho pro seu rosto em meu braço, sua pele pálida fria não está macia como de costume. O desespero me faz querer acordá-la gritando seu nome enquanto sacudo seu corpo mole, mas ela não responde. Choro aflito sentindo a angústia me sufocando com uma dor insuportável no peito. Me debato em busca de alívio, sentindo meu corpo cair enquanto seguro meu pescoço desnorteado..." No chão da cela ergo meu tronco, puxando o ar com força, como se estivesse afogado e necessito de ar urgente. Olho pro teto branco sentindo meu corpo acelerado como se tivesse corrido uma maratona, todo suado. Minha boca seca tem gosto amargo que me faz suspirar cansado passando a mão no rosto. Levanto do chão me sentindo fraco, sento na cama ainda desnorteado. A dor que esmaga meu peito com as lembranças do pesadelo me fazem abrir o livro de capa branca na cabeceira de cimento, tirando sua foto em busca de alívio. Encaro seu sorriso dizendo pra mim mesmo que ela está bem e nada aconteceu foi apenas mais um pesadelo. A mente demora uns minutos pra absorver até que meu corpo consegue relaxar ainda ofegante. O ar dessa p***a já é quente nesse estado fica pior pra respirar. Preciso sumir dessa merda logo, ver ela nem que seja de longe e ter a certeza que ela está bem e quem sabe assim essa p***a desses pesadelos desaparecem de vez. Passo a mão no rosto, sentindo minha pele oleosa e espinhosa pela barba sem fazer. Tiro a camisa em busca de refresco ainda segurando sua foto, volto encarar seu rosto sorrindo até me acalmar por completo. Espero meu corpo voltar ao normal depois de não sei quanto tempo, começo a me aquecer e faço flexão com as mãos no chão até cansar meus músculos do braços, depois vou pro murinho que divide o banheiro da cama, com as pernas dobradas sobre ele contínuo as flexão usando os músculos das coxas pra subir meu corpo que queimam pra c*****o, mas relaxa a dor da saudade e as neurose de ficar preso aqui dentro. Só sei que o dia amanheceu quando o agente deixa o café da manhã na porta e eu paro o exercício, lavo as mãos e vou me alimentar cheio de fome e tento voltar dormir outra vez antes do banho de sol. Durante a tarde fumo meu baseado e deitado na cama, curtindo a briza enquanto olho pro teto pensativo. Esse lugar é pra deixar vagabundo maluco, papo reto. Quando os mano tão trocando ideia ainda tu escuto um barulho fora isso é um silêncio ensurdecedor que te deixa pirado, só a maconha pra relaxar se não tu surta. Três barulho na porta me faz levantar no mermo instante vendo o agente me olhando pela a******a da porta de aço Agente — Bora! Guarda suas coisas, tira sua roupa pra revista que hoje saiu sua transferência… _ coração até acelerou parceiro. Mantenho a frieza pra não demonstrar a emoção e a ansiedade deixa o coração daquele jeito. Antes de mais nada tiro a foto dela do livro e picoto e jogo no vaso e dou descarga pra esses arrombados não saberem da existência dela. Faço o mermo procedimento de sempre, rezando pra ser a última vez que eu faço essa merda. Tudo revistado, coloco as mãos pra fora, ele algema e abre a porta em seguida. Do lado de fora tem cinco pra me escoltar pelo corredor branco e mais outros na contenção atrás das grades. Do o salve pros parceiro que vão saudando enquanto sou guiado até a grade de proteção a caminho de fora do presídio. 500 comentarios... maratona 2/5
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